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“O pêndulo necessário ao equilíbrio do candidato”

A flexibilidade é a aptidão de ser maleável mediante condições e contextos distintos. Já a rigidez é um modo de ser que não cede nem à pressão nem à flexão

Redação
Publicado em 11/10/2012, às 18h43

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Luiza Ricotta

Pretendo desenvolver esse tema com o intuito de apontar aos candidatos como os pilares “flexibilidade” e “rigidez” são importantes na administração da sua vida de preparação em concursos. E como essas duas formas de condução se complementam: ora são adotadas como ação única, por um período de tempo, ora irão coexistir, isto é, simultaneamente. O fato a ser destacado é que o candidato maduro estabelece um movimento cíclico em sua conduta, entre a rigidez e a flexibilidade, necessitando de ambas.

Para alguns candidatos, ser rígido pressupõe pensar que ele seja firme em seu propósito. Que não abre mão de sua forma de atuar.

Em muitos momentos precisará mudar, transformando-se. E isso requer uma observação tal de sua trajetória, capaz de verificar o momento adequado em operar tais mudanças. Certamente que se estiver envolvido em constantes mudanças não conseguirá formar a firmeza necessária para manter-se no projeto. Por isso falamos em equilíbrio.

A flexibilidade é a aptidão de ser maleável mediante condições e contextos distintos, sendo capaz de oferecer respostas e aplicações diferentes conforme a circunstância; predispondo seu espírito a lidar com as situações conforme a realidade, sem perder de vista a permanência na mesma trajetória. É a pessoa que administra e obtém resultados em razão da sua habilidade em operar mudanças necessárias sem que isso seja um drama.

Já a rigidez é um modo de ser que não cede nem à pressão nem à flexão. É atitude de aspereza, austeridade, severidade, rudeza, imobilidade, intransigência, grande firmeza e inflexibilidade traduzindo-se até mesmo em rigidez de princípios – grande pontualidade, grande exatidão e rigidez de horários, o que necessariamente não lhe torna mais competente.

O ponto a refletir, para você que está às voltas de aprimorar sua performance em seu processo de aprovação, será o de implementar um ritmo onde persistência e mudança estejam presentes nas suas condutas na consolidação da sua rota promissora de sucesso (fundamental para dar um contorno positivo a sua conquista, caso contrário não obterá condições para ocorrer).

A mudança pressupõe transformação, capacidade de alterar determinados aspectos sem perda da sua estrutura e do que é essencial – o que não se modifica. Gera novos estados em decorrência das transformações, fazendo surgir uma nova condição, mais propícia à obtenção de resultados.

Como resultado do equilíbrio das duas instâncias apresentadas, a persistência acabará por ser uma atitude imprescindível aos candidatos, reiterando no ato de persistir, a qualidade de durar e manter o projeto da colocação profissional, cujo posicionamento é vencer ou vencer!

Luiza de Azevedo Ricotta é psicóloga, professora em cursos de pós-graduação e cursos preparatórios para concursos. Trabalha com Desenvolvimento Pessoal e Profissional. Mestre pela U.P. Mackenzie/SP, pós-graduada em Terapia Familiar PUC/SP e em Psicodrama como didata FEBRAP. Conteudista e articulista. Twitter:@luizaricotta.

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