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Você costuma acelerar vídeos e áudios? Hábito pode causar consequências inesperadas

Prática de acelerar a reprodução de áudios e vídeos é comum em diversos aplicativos. Especialistas advertem para sinais que podem indicar efeitos negativos

Prática de acelerar a reprodução de áudios e vídeos é comum em diversos aplicativos
Prática de acelerar a reprodução de áudios e vídeos é comum em diversos aplicativos - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

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Publicado em 12/09/2023, às 19h23

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A prática cada vez mais comum de acelerar a velocidade de áudios e vídeos pode estar afetando a saúde mental das pessoas, alertam psicólogos e pesquisadores. Esse hábito de consumo frenético de conteúdo audiovisual pode resultar em dificuldades para reter informações e aprofundar-se em temas.

Conforme o psicólogo Cristiano Nabuco destacou para a Agência Brasil, "é como se você desenvolvesse, com o passar do tempo, uma incapacidade de se aprofundar nos temas. Não é necessariamente que você fique ansioso, mas você não sabe mais o que fazer com uma informação que demora um pouco. Tem que associar, mas você perdeu a habilidade de associar".

Uma pesquisa realizada pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde revela que 31,6% dos jovens com idades entre 18 e 24 anos já receberam diagnóstico de ansiedade. Esse dado levanta preocupações sobre os efeitos do uso excessivo da internet e de seus recursos, incluindo a prática de acelerar conteúdo.

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Prática de acelerar a reprodução de áudios e vídeos é comum em diversos aplicativos

Especialistas advertem para sinais que podem indicar o uso excessivo da internet e seus efeitos negativos, como o hábito de passar muito tempo em aplicativos e redes sociais, a sensação de angústia quando a bateria do celular está acabando ou quando não há acesso à internet, e a recuperação do bem-estar apenas quando se está conectado.

A prática de acelerar a reprodução de áudios e vídeos é comum em diversos aplicativos, como WhatsApp, Spotify e YouTube. No entanto, essa busca incessante por economizar tempo e consumir conteúdo de forma mais rápida pode ter efeitos contraproducentes.

Para algumas pessoas, acelerar a velocidade de reprodução tornou-se um hábito, mas isso pode resultar na dificuldade de se concentrar e reter informações. A pesquisa mencionada anteriormente também destaca que as novas gerações experimentam uma diminuição do QI, possivelmente associada ao consumo frenético de conteúdo em alta velocidade.

Portanto, enquanto a velocidade acelerada pode parecer uma solução para economizar tempo, é importante considerar os possíveis impactos negativos na saúde mental. A recomendação é ficar atento aos sinais de consumo excessivo da internet e adotar um equilíbrio saudável no uso de aplicativos e redes sociais para preservar o bem-estar mental.

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