Veja média da taxa de desemprego nos país do G7 e compare com o Brasil

A taxa de desemprego no Brasil desacelerou para 10,5% no trimestre móvel de fevereiro a abril de 2022. Este resultado representa um recuo de 0,7% em relação ao último dado. Os dados foram divulgados na Pnad Contínua, que é feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na manhã desta terça-feira (31).

Apesar dos números serem positivos com a queda da taxa de desemprego, o Brasil ainda tem uma quantidade de desempregados preocupantes em relação aos seus pares internacionais. De acordo com o último relatório do FMI (Fundo Monetário Internacional), as projeções classificam o Brasil como um dos piores na questão da taxa de desemprego. 

A lista da entidade internacional foi formulada pela agência de classificação de risco Austin Rating. Ela aponta que está acima da média do mundo (7,7%) e dos países considerados emergentes (8,7%). Até a Rússia, que está envolvida em um conflito militar com a Ucrânia, tem uma taxa de desemprego menor (9,3%).

Ainda segundo o relatório, o Brasil tem uma taxa de desemprego melhor que África do Sul (35,7%), Sudão (30,2%), Cisjordânia e Gaza (25,7%), Armênia (19,5%) e Bahamas (13,9%), por exemplo. 

Outro relatório da Austin Rating informou que no final de 2021, o Brasil tinha a 4ª pior taxa de desemprego em um grupo com mais de 40 países. Ao reduzir para o grupo do G20, formado pelos países com os 20 maiores PIBs (Produto Interno Bruto) do mundo, o resultado é considerado ainda mais preocupante, uma vez que o Brasil é o último da lista. 

Segundo o ranking, apenas Costa Rica, Espanha e Grécia registraram em agosto de 2021 uma taxa de desemprego maior que a do Brasil.

Ao comparar com os países mais desenvolvidos do mundo, o grupo do G7, o Brasil, mesmo com a redução na taxa de desemprego, chega até mais que o triplo. Confira a abaixo a taxa de desemprego atualizada dos sete países mais ricos do mundo:

• Alemanha 5,3%;
• Canadá  5,5%;
• Estados Unidos 3,6%;
• França 7,3%;
• Itália 7,5%;
• Japão 2,8%;
• Reino Unido 3,8%.

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