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Taxa de desemprego não sobe, nem desce no 1º trimestre de 2022, diz IBGE

O IBGE aponta que a taxa de desemprego ficou estável em todos os estados, com exceção do Amapá, que registrou uma queda de 3,3%

Taxa de desemprego não sobe, nem desce no 1º trimestre de 2022, diz IBGE
Agência Brasil

Victor Meira | [email protected]
Publicado em 13/05/2022, às 12h21

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A taxa de desemprego no Brasil ficou inalterada no 1º trimestre de 2022 em relação aos resultados do 4º trimestre, ou seja, ela ficou estável em 11,1%. Com isso, o desemprego recuou 3,8 pontos percentuais em comparação ao mesmo período do ano passado, que tinha uma taxa de 14,9%.

Os dados foram divulgados, nesta sexta-feira (13), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) através da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). 

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A taxa de desocupação ficou estável em quase todos os estados, com exceção do Amapá, cuja taxa teve uma variação negativa (3,3%). A coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, explica que a queda na taxa de desocupação não ocorreu pelo aumento de empregos, mas pela menor pressão das pessoas que estão sem trabalho agora. 

“Houve uma queda de 7,3% no número de pessoas na força de trabalho e um aumento de 10,4% no contingente fora da força”, explicou.

Os estados da Bahia (17,6%), Pernambuco (17%) e Rio de Janeiro (14,9%) registraram as maiores taxas de desocupação. Enquanto que as menores foram em Santa Catarina (4,5%), no Mato Grosso (5,3%) e no Mato Grosso do Sul (6,5%).

No 1° trimestre, a taxa de desocupação por sexo ficou em 9,1% para os homens e 13,7% para as mulheres. Em cor ou raça, o desemprego entre os brancos alcançou 8,9%, ficando abaixo da média nacional, mas para os pretos (13,3%) e pardos (12,9%) ficou acima.

Por faixas de idade, a taxa também ficou estável no período, se comparado ao trimestre anterior. O IBGE destacou que mesmo entre os jovens de 18 a 24 anos de idade (22,8%), que tradicionalmente têm elevadas taxas de desocupação, não houve crescimento, acompanhando o panorama nacional.

“São jovens ainda em processo de formação, que não têm uma inserção muito efetiva no mercado de trabalho, ocupando, muitas vezes, trabalhos temporários. Eles entram e saem do mercado com mais frequência. Muito em função de, às vezes, terem que compatibilizar estudos com trabalho. Há ainda outros aspectos estruturais, como pouca experiência e qualificação. Por isso, estão rotineiramente pressionando do mercado”, disse a coordenadora.

*com informações da Agência Brasil e IBGE

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