A varíola dos macacos é transmitida a partir do vírus Monkeypox. Atualmente, existem mais de 3 mil casos em todo o mundo, tendo atingido cerca de 50 países
MYLENA LIRA | [email protected]
Publicado em 26/06/2022, às 11h24
O Brasil já registra 17 casos confirmados da varíola dos macacos, transmitida a partir do vírus Monkeypox. Os casos estão concentrados em três estados, sendo que houve transmissão local da doença em dois deles. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda não é caso de emergência internacional, mas governos devem intensificar ações de monitoramento.
Atualmente, existem mais de 3 mil casos em todo o mundo, tendo atingido cerca de 50 países, entre eles Estados Unidos, Portugal, Suécia, Bélgica, Espanha, Reino Unido e Argentina. A varíola dos macacos é uma doença viral endêmica no continente Africano, com transmissibilidade moderada entre humanos. O surto da doença fora da África não é comum.
O Ministério da Saúde criou uma sala de situação para monitorar o cenário dessa doença no Brasil. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) também constituiu, em caráter consultivo, uma câmara técnica temporária de pesquisa denominada CâmaraPox MCTI, para acompanhar os desdobramentos científicos sobre o vírus da varíola dos macacos no país.
Por enquanto, os casos da varíola dos macacos estão reunidos nos estado de São Paulo (11), Rio de Janeiro (4) e Rio Grande do Sul (2). Do total, cinco foram por transmissão local, sendo dois deles no RJ e três em SP. Os demais são originários de viagens ao exterior.
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Outros seis estão sendo investigados em São Paulo e no Rio. Na terra da garoa, todos são pacientes do sexo masculino, residentes na capital paulista, com idade entre 24 e 37 anos, sem histórico de viagem para países com casos confirmados. Segundo o Ministério da Saúde, eles estão isolados, com quadro clínico estável, sem complicações e sendo monitorados pelas Secretarias de Saúde do Estado e do município.
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O vírus é transmitido por gotículas respiratórias, que entram pelos olhos, nariz e boca, ou mesmo via contato com lesões na pele e os fluidos corporais (pus ou sangue) provocados pelas erupções cutâneas desencadeadas pela infecção, mas é preciso um contato muito mais próximos com as pessoas infectadas para contrair a doença varíola do macacos.
O contágio também pode ocorrer da grávida para o feto. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o isolamento dos infectados e o reforço de medidas de higiene (uso de máscara e lavagem das mãos com frequência, por exemplo), além do comportamento sexual seguro por parte da população, ajudará a controlar a disseminação do vírus.
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Entre os sintomas que se manifestam em quem pega a doença estão:
*com informações da Agência Brasil
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