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Servidores do Banco Central anunciam pausa na greve para aguardar reajuste salarial

A greve dos servidores do Banco Central ficará suspensa até 2 de maio. Percentual de reajuste anunciado pelo governo é considerado "insuficiente"

A greve dos servidores do Banco Central ficará suspensa até 2 de maio
A greve dos servidores do Banco Central ficará suspensa até 2 de maio - Agência Brasil

Pedro Miranda* | [email protected]
Publicado em 19/04/2022, às 21h55

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O Sindicato dos Servidores do Banco Central (BC) vai paralisar a greve dos funcionários da autarquia por duas semanas, aguardando uma proposta de reajuste salarial. O anúncio foi feito nesta terça-feira (19). Em nota, a instituição disse que deu um "voto de confiança" no presidente do BC, Roberto Campos Neto, para "batalhar por uma proposta ainda melhor para os técnicos e analistas".

Ainda segundo o sindicato, em reunião realizada nesta terça, Campos Neto confirmou a informação que vem circulando de que o governo federal pretende implementar um escalonamento linear de 5% de todos os servidores a partir de julho. O Banco Central não fez nenhum comentário.

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Funcionários do Banco Central devem continuar fazendo operação padrão

O presidente do sindicato, Fabio Faiad, disse que o percentual de reajuste indicado pelo governo é "insuficiente". Mas mesmo assim, a greve ficará suspensa até 2 de maio. Durante essas duas semanas, a equipe do BC continuará realizando operações padrão com paralisações diárias à tarde.

O Sindicato disse em nota que se nada for oferecido oficialmente, “a greve será retomada automaticamente a partir de 3 de maio de 2022". A greve de 19 dias dos servidores do Banco Central vem dificultando a divulgação de estatísticas relevantes, como o Boletim Focus, que reúne estimativas de inflação de bancos e analistas de consultoria. As operações de transação por meio do Pix e a impressão de cédulas e moedas também foram afetadas, pois não fazem parte da Lei de Serviços Essenciais.

Além do atendimento ao cliente, tarifas diversas, monitoramento e manutenção do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e da mesa de operações do Demhab também sofreram impactos com a paralisação dos servidores do Banco Central.

*Estagiário sob supervisão do jornalista Jean Albuquerque

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