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Recuperação econômica: Brasil gera mais de 140 mil novos empregos em julho

Melhorias não foram restritas a áreas específicas, mas se estenderam geograficamente pelo país. O emprego formal cresceu em todas as categorias. Veja detalhes

Melhorias não foram restritas a áreas específicas, mas se estenderam geograficamente
Melhorias não foram restritas a áreas específicas, mas se estenderam geograficamente - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

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Publicado em 30/08/2023, às 17h57

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Nesta quarta-feira (30), o Ministério do Trabalho e Emprego divulgou dados impressionantes sobre o mercado de trabalho brasileiro, apontando para um crescimento notável e promissor. No mês de julho, o país criou um total de 142.702 novos postos de trabalho, refletindo um cenário de recuperação econômica e estabilidade.

O setor de serviços liderou a expansão, contribuindo com a abertura de 56.303 vagas, seguido pelo setor de comércio, que adicionou 26.744 postos de trabalho. O acumulado do ano também trouxe notícias positivas, com a criação de 1.166.125 novos empregos, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O impacto desse avanço foi sentido em todo o território brasileiro. O saldo positivo foi registrado em todos os cinco grandes grupos de atividades econômicas, e 26 das 27 unidades federativas do país experimentaram um crescimento notável. O estoque total recuperado para o Caged no mês atingiu a marca de 43.610.550 postos de trabalho formais.

Além do crescimento em números, os indicadores salariais também apresentaram melhorias. O salário médio real de admissão em julho alcançou R$ 2.032,56, um aumento de R$ 19,33 em relação ao mês anterior.

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Melhorias não foram restritas a áreas específicas, mas se estenderam geograficamente

Dentre os setores que mais contribuíram para esse progresso, destacam-se as áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com um saldo de 27.218 postos no setor de serviços. O setor de comércio também registrou avanços notáveis, com o comércio varejista de produtos farmacêuticos liderando com um saldo positivo de 3.554 novos postos de trabalho.

A construção civil e a indústria também tiveram papéis significativos nesse crescimento, com saldos positivos de 25.423 e 21.254 novos postos, respectivamente.

É importante ressaltar a abrangência inclusiva desses avanços. O emprego formal cresceu em todas as categorias, com um aumento de 43.947 novas vagas para mulheres e 98.755 para homens. Além disso, o emprego também se expandiu para diferentes grupos étnicos, com saldos positivos para pardos (75.918), brancos (15.919), pretos (13.035), amarelos (720) e indígenas (311).

As melhorias não foram restritas a áreas específicas, mas se estenderam geograficamente. Com exceção do Rio Grande do Sul, que registrou uma pequena queda de 2.129 empregos formais, todas as outras 26 unidades federativas experimentaram crescimento. Os estados de São Paulo (43.331), Rio de Janeiro (12.710) e Minas Gerais (12.353) lideraram o avanço.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva compartilhou a conquista no Twitter, enfatizando que o Brasil alcançou o maior número de trabalhadores com carteira assinada da história. Ele reafirmou o compromisso do governo em gerar empregos, destacando a importância de assegurar o sustento e a dignidade das famílias brasileiras.

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