O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, usou a sua conta do Twitter para se pronunciar, nesta sexta-feira (27) sobre o reajuste dos planos de saúde
Jean Albuquerque | [email protected]
Publicado em 27/05/2022, às 17h47
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou nesta quinta-feira (16), o reajuste dos planos de saúde em até 15%. Este é o maior reajuste já autorizado pela ANS desde da sua criação, em 2022. Nesta sexta-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou na rede social Twitter que não vai interferir na decisão. Veja detalhes.
O reajuste pode ser aplicado nas mensalidades cobradas entre maio de 2020 e abril de 2023, mas o novo valor só pode ser cobrado para o consumidor a partir da data de aniversário do contrato. Neste caso, se o contrato foi assinado em maio deste ano ou de anos anteriores, a cobrança pode ser realizada de maneira retroativa neste mês.
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Em sua conta no twitter, o chefe da pasta da saúde do governo federal afirmou que "não é função do Ministério da Saúde interferir nesse mercado", disse ao ser questionado pela coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles.
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Queiroga ainda defendeu que mudanças são necessárias para estruturar o setor privado. De acordo com ele, o reajuste dos planos de saúde aplicado aos brasileiros "não necessariamente estão associados com a qualidade do serviço prestado".
"Sobre o reajuste do plano de saúde, reafirmo o que tenho dito desde que assumi o Ministério da Saúde: são necessárias mudanças estruturais no setor privado, como maior transparência, mais eficiência e ampliação da concorrência", escreveu em sua conta no twitter.
Hoje, os aumentos das mensalidades arcadas pelos brasileiros que contratam plano de saúde não necessariamente estão associados com a qualidade do serviço prestado.
— Marcelo Queiroga (@mqueiroga2) May 27, 2022
Em decorrência do novo reajuste, os planos de saúde individuais e familiares ficarão até 15,5% mais caros, de acordo com a decisão da ANS divulgada ontem. Esse é o maior reajuste autorizado pela agência desde 2000, o ano do início da série histórica. Anteriormente, o maior reajuste chegou a 13, 57%, em 2016.
Com a mudança, os contratos de cerca de oito milhões de beneficiários serão impactados no Brasil. O aumento é referente ao período de 2022 a abril de 2023, sendo aplicado apenas no aniversário do contrato.
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