Projeto de lei que libera cassino e bingo no país avança no Senado

Após acalorada discussão, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (19), por 14 a 12 votos, o relatório do projeto de lei que legaliza cassinos, bingos e jogos do bicho no Brasil. 

A proposta, que já havia sido aprovada na Câmara dos Deputados, segue agora para o plenário do Senado para votação final.

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O que muda com a aprovação?

O projeto permite a instalação de um cassino em cada estado e no Distrito Federal, com exceção de São Paulo (até três cassinos) e Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amazonas e Pará (até dois cada).

Os bingos e jogos do bicho também serão legalizados e regulamentados, com regras específicas para cada modalidade. A expectativa é que a legalização gere milhares de empregos, incremente o turismo e renda tributos para o governo.

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Veja o que pensam os senadores sobre o PL

Senadores contrários ao projeto argumentam que a legalização pode aumentar o vício em jogos, com impactos negativos na saúde pública e na vida das pessoas. Outros críticos temem que os cassinos possam gerar problemas sociais como prostituição, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Defensores da legalização ressaltam os benefícios econômicos, como geração de empregos, aumento do turismo e arrecadação de impostos. A necessidade de uma regulamentação rigorosa para evitar os riscos e garantir o controle da atividade é um ponto crucial para o debate.

A aprovação na CCJ é um passo importante, mas o futuro da legalização dos cassinos ainda é incerto. A votação no plenário do Senado e possíveis recursos ao Supremo Tribunal Federal (STF) podem influenciar o destino final do projeto.

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Jornalista por formação desde 2013, de Maceió (AL), pós-graduado em Jornalismo Investigativo pelo IDP. Responsável por produzir matérias na editoria Sociedade no site JC Concursos. Trabalhou como jornalista correspondente em Alagoas, no Portal Lunetas, colaborou com Yahoo, TAB UOL e VivaBem UOL. Venceu o Prêmio Neusa Maria de Jornalismo, 2020 - Alma Preta Jornalismo.