Com alta nos preços dos combustíveis e carros, produção de motocicletas atinge o maior patamar desde o ano de 2015. Confira!
Victor Meira | [email protected]
Publicado em 14/06/2022, às 15h34
Se você acompanha o mercado de carros novos e usados já deve ter percebido como os veículos estão caros. Fora isso, o combustível não para de crescer também. Em resposta a isso, as motocicletas viraram uma opção para o brasileiro, que terá um transporte com preço mais baixo e uma eficiência de combustível invejável.
Em consequência disso, a produção de motos cresceu 22,9% em comparação ao mesmo período do ano passado, com a fabricação de 569,5 mil unidades, conforme mostra a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).
De acordo com a associação, esse foi o melhor desempenho para o período desde 2015.
O resultado também foi positivo na comparação com maio, quando foram produzidas 129.781 motocicletas, o que representou alta de 15,2% em comparação a abril. Na comparação anual em relação a maio do ano passado, a alta foi de 25%.
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Em relação às vendas de motocicletas no varejo, a alta foi de 25,6% no acumulado do ano, totalizando 515.724 unidades comercializadas.
Considerando-se apenas o mês de maio, os emplacamentos registraram o melhor resultado do ano, com o licenciamento de 133.344 unidades, alta de 23,8% em relação a abril e de 20,8% em relação a maio do ano passado. De acordo com a Abraciclo, esse foi o melhor desempenho para um mês de maio desde 2012.
A maior parte dos emplacamentos de motocicletas nos cinco primeiros meses desse ano ocorreu na Região Sudeste (38,6% do total), seguida pelo Nordeste (30,1%).
Ao usar a lógica financeira e dia a dia, a escolha pela moto é a mais lógica. Afinal de contas, em tempos com a gasolina acima dos R$ 8, ter um veículo que consegue andar até 50 km/l não é nada mal. Além disso, há opções de motos elétricas que têm custo de R$ 0,06 por km rodado.
Por ser um veículo menor, o custo da manutenção também é mais baixo, fora que o preço para peças de reposição é bem mais acessível. Para se ter uma ideia, algumas motos sequer têm filtro de óleo.
Os impostos, principalmente o IPVA, também são mais baratos. Sem contar a economia de tempo no trânsito, sobretudo nas grandes cidades.
*com informações da Agência Brasil
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