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PRF nega apoio para manifestantes bolsonaristas em rodovias de São Paulo

PRF cita as dificuldades de desobstruir as estradas e rodovias paulistas por conta do porte dos caminhões de carga

PRF nega apoio para manifestantes bolsonaristas em rodovias de São Paulo
Reprodução
Victor Meira

Victor Meira

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Publicado em 01/11/2022, às 18h03

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Durante entrevista coletiva, concedida nesta terça-feira (01), o superintendente da Polícia Rodoviária Federal em São Paulo (PRF-SP), Fernando Miranda, negou que os policiais sob a sua supervisão tenham contribuído para a escalada dos protestos nas rodovias paulistas após a vitória eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva. 

O superintendente da PRF relata que o vídeo, que está circulando nas redes sociais em que mostram policiais rodoviários cortando um ponto próximo ao Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), na Rodovia Helio Smidt, não mostram o que de fato aconteceu. 

"Tem um vídeo que foi muito divulgado, de um policial da PRF cortando uma telinha. Aquela tela, aquele alambrado pequenininho que aparece no vídeo é um que fica entre as duas pistas da [Rodovia] Hélio Smith. A pista leste e oeste [da rodovia] tem um gramado, um colega precisou cortar aquele alambrado para que a viatura que fosse apagar o incêndio pudesse passar, isso, porque a pista do lado leste estava totalmente interditada", afirmou Miranda.

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"O pessoal do movimento pegou aquele momento em que o policial estava cortando o alambrado para a passagem e retorno da viatura e falou que a Polícia Rodoviária Federal estava apoiando o movimento. Não é verdade que a Polícia Federal esteja ao lado do movimento para colaborar com qualquer tipo de movimento que seja contra o que está na Constituição", complementa.

Ele ainda aponta que até o momento não foi constatado a participação ou o apoio de policiais em relação às manifestações. Mas Miranda ressalta que se este fato realmente ocorreu, o policial será investigado.  

O inspetor da PRF, Alfredo Martinelli, declarou que até a tarde desta terça havia dez pontos de bloqueios ou interdições parciais ou totais em rodovias federais do estado de São Paulo. 

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Três deles eram parciais ou totais: dois deles na BR-116 e outro na Regis Bittencourt, próximo da região de Embu das Artes. Este último, segundo ele, era considerado o mais crítico por ser também uma via de ligação com o Rodoanel.

A PRF ainda cita que há uma dificuldade de desobstruir os caminhões é que ele exige o uso de maior força dos policiais porque não consegue detê-los com apenas gás de pimenta. 

“Quando há só pessoas [se manifestando], o controle do distúrbio com gás ou gás de pimenta acaba resolvendo a situação. Com caminhões, que estão parados ou estacionados na rodovia, não se consegue jogar gás de pimenta ou bomba de gás lacrimogêneo. E, da mesma forma que temos expertise em lidar com greves, muitos desses grevistas são pessoas que reiteradas vezes estão participando de greves. Eles não são amadores”, falou Miranda.

*com informações da Agência Brasil

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