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Presidente Lula decreta Intervenção Federal na segurança pública do DF

A Intervenção Federal foi decretada após apoiadores de Bolsonaro radiciais invadirem os prédios do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto

Policiais combatem bolsonaristas radicais em Brasília
Policiais combatem bolsonaristas radicais em Brasília - Divulgação/Agência Brasil
Mylena Lira

Mylena Lira

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Publicado em 08/01/2023, às 18h33

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Após apoiadores de Bolsonaro radiciais invadirem os prédios do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto e danificarem a estrutura e diversos objetos, o presidente Lula (PT) decretou Intervenção Federal no Distrito Federal, que se limita à area de segurança pública.

A intervenção terá validade até o dia 31 de janeiro. A medida foi tomada após falha na segurança pública do DF. Cabia à Polícia Militar conter os vândalos, mas muitos policiais foram flagrados conduzindo os extremistas. Imagens da Globo News mostram policiais sorrindo, posando e tirando fotos com os manifestas avançando contra o Congresso.

Lula criticou a postura da PM do DF e disse que houve "incompetência, má vontade ou má-fé dos responsáveis por cuidar da segurança". Segundo ele, os policiais que participaram do ato não poderão ficar impunes nem poderão continuar na corporação porque não são de confiança da sociedade. 

Confira o decreto que estabeleceu a Intervenção Federal, uma medida excepcional que afasta temporariamente a autonomia do Governo do DF para cuidar da segurança dos prédios do poder federal em Brasília, que estava a cargo do secretário Anderson Torres, ex-ministro de Bolsonaro, que tirou férias e foi para os EUA, onde supostamente se encontraria com o ex-presidente.

A intervenção será comandada pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, subordinado diretamente à Presidência da República. “O interventor poderá requisitar recursos financeiros, tecnológicos, estruturais necessários a quaisquer órgãos”, acrescentou Lula.

Intervenção federal e punição

"Todas as pessoas que fizeram isso serão encontradas e punidas. A democracia garante o direito de liberdade de expressão, mas também exige que respeitem as instituições que foram criadas para fortalecer a democracia", afirmou Lula.

Ele lembrou que, mesmo a esquerda sendo torturada, partidos e apoiadores da esquerda nunca invadiram os três Poderes. Também reforçou que Bolsonaro tem responsabilidade sobre o ato de hoje, pois sempre estimulou a invasão dos prédios.

De acordo com a Globo News, grupos bolsonaristas convocaram via Whatsapp quem quisesse ir à Brasília com tudo pago (transporte, alimentação e hospedagem). Cerca de 10 ônibus chegaram ontem à cidade, com aproximadamente 4 mil radiciais.

Lula classificou o ato como "barbárie" e afirmou que vai "descobrir quem são os financiadores de quem foi à Brasília hoje e todos pagarão com a força da lei". O presidente ressaltou que as pessoas devem ser punidas de forma exemplar para que "ninguém nunca mais ouse, com a bandeira do Brasil nas costas ou a camisa da seleção, se fingir de brasileiro e fazer isso novamente".

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