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PL quer IBGE anual de pretos, pardos, indígenas e PCD para cotas em universidades públicas

São 12 anos de defasagem de dados populacionais por aferição censitária pelo IBGE, explica a deputada Tabata Amaral, autora da proposta. Veja detalhes

Distribuição das subcotas teriam sido diferentes se dados fossem atualizados pelo IBGE anualmente
Distribuição das subcotas teriam sido diferentes se dados fossem atualizados pelo IBGE anualmente - Agência Brasil

Pedro Miranda* | [email protected]
Publicado em 03/08/2022, às 21h29

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Um projeto de lei busca estabelecer um método para que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atualize anualmente os percentuais de pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência na população das unidades federativas brasileiras, na forma de regulamentação.

O objetivo da proposta em análise pela Câmara é orientar o cumprimento de cotas para negros, pardos, indígenas e pessoas com deficiência nas instituições federais de ensino superior, bem como vagas de ensino médio nas instituições participantes membro da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

O texto modifica a Lei de Cotas, que completa uma década e hoje prevê vagas reservadas para alunos negros, pardos, indígenas e deficientes em proporção no mínimo igual à essas populações na unidade da federação onde a instituição está localizada, segundo o último Censo do IBGE.

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São 12 anos de defasagem de dados populacionais por aferição censitária pelo IBGE, explica deputada

A deputada Tabata Amaral (PSB-SP), autora da proposta com mais quatro deputados, destacou que o último censo foi realizado em 2010 e devido à pandemia do coronavírus, o censo de 2020 foi adiado para o ano seguinte e novamente suspenso por insuficiência de recursos. “Para este ano, o planejamento é que se inicie em agosto. O prognóstico atual é que há 12 anos de defasagem de dados populacionais por aferição censitária”.

Outro ponto defendido pela deputada é que embora o censo seja realizado a cada dez anos devido à complexidade da pesquisa, a transição demográfica aconteceria mais rapidamente. “O próprio IBGE possui outras pesquisas, como a Pnad Contínua (Pnad-c), e pode utilizar estratégias, como projeções a partir do último recenseamento para fornecer dados populacionais atualizados”, reforça Tabata.

Segundo a deputada, estudos mostram que a distribuição das subcotas teriam sido diferentes se fossem utilizados os dados da Pnad-c ao invés dos dados do último censo. A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Educação; de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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