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Número de brasileiros endividados alcança o maior índice registrado pela CNDL e SPC

São mais de 60 milhões de brasileiros com as contas no vermelho. A maior parte dos endividados está na faixa entre 30 e 39 anos; veja mais detalhes

Maior parte dos endividados está na faixa entre 30 e 39 anos
Maior parte dos endividados está na faixa entre 30 e 39 anos - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

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Publicado em 22/08/2022, às 18h37

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Mais de 39% dos adultos no Brasil estão endividados, segundo levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Este é o maior número já registrado pela série histórica, que está em execução nos últimos 8 anos. Cerca de 63 milhões e 200 mil pessoas no Brasil estavam endividadas até o mês passado.

O número de pessoas que deixaram de pagar suas dívidas aumentou quase 1% entre os meses de junho e julho e atingiu uma quantidade 8,7% maior em relação ao mesmo período do ano passado. O aumento ocorreu principalmente em devedores que devem pagar as contas entre 90 dias e um ano. Isso significa que essas pessoas terão mais dificuldade com os gastos nos próximos meses.

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Maior parte dos endividados está na faixa entre 30 e 39 anos

De acordo com a especialista financeira do CNDL Merula Borges, embora vários índices da economia tenham melhorado, há outros fatores que devem afetar as taxas de juros e manter um cenário de inadimplência nos próximos meses. “O desemprego baixou mas a renda caiu. O PIB aumentou mas a comparação é com uma base muito baixa. O Banco Central está terminando o ciclo de alta na Selic, mas os efeitos do que ele aumentou nos últimos tempos ainda vão chegar na economia”, explicou Merula à Agência Brasil.

O brasileiro deve em média cerca de R$ 3.600. E 60% dessas dívidas são provenientes de instituições bancárias. Especialistas financeiros explicam que essa tendência não é boa para devedores nem para os bancos. A maior parte dos endividados, 45%, está na faixa etária de 30 a 39 anos, na qual as pessoas gastam mais com seus filhos e ainda estão construindo o patrimônio.

Enquanto as dívidas com os bancos cresceram cerca de um terço no período de um ano, seguidos de dívidas de água e luz, as comunicações e o comércio foram os setores que tiveram queda no total de dívidas atrasadas.

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