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Novo Plano Diretor SP pode tornar cidade CAÓTICA e asfixiar trânsito urbano

Haddad entrou em contato com governador Tarcísio de Freitas para expressar preocupação sobre as consequências do novo Plano Diretor SP, diz colunista

Governador de SP Tarcísio de Freitas durante coletiva de imprensa
Governador de SP Tarcísio de Freitas durante coletiva de imprensa - Agência Brasil
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

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Publicado em 04/06/2023, às 10h45

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entrou em contato com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para expressar preocupação sobre as potenciais consequências desastrosas que a revisão do Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo pode acarretar para a capital paulista. 

A informação é da coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo. Ele também buscou informações sobre o assunto junto ao secretário de Governo de SP, Gilberto Kassab (PSD), e realizou uma reunião com a bancada de vereadores do PT de SP. Tarcísio e Kassab se comprometeram a se informar melhor sobre o assunto.

O projeto está sendo aprovado rapidamente pela Câmara Municipal de São Paulo, apesar de suas implicações significativas para as regras de construção de edifícios e ocupação da cidade, que afetam diretamente a vida dos moradores. 

A norma já passou pelo primeiro turno de aprovação na Câmara e será discutido em apenas mais oito audiências públicas. Essa proposta tem sido fortemente criticada por urbanistas e arquitetos ao permitir uma verticalização descontrolada da cidade, incluindo a construção de arranha-céus em áreas residenciais.

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MP entrou na justiça para que plano seja debatido

Ainda segundo informações da colunista, o Ministério Público de São Paulo apresentou uma ação judicial buscando promover um debate mais abrangente sobre a revisão proposta. 

O ex-prefeito Haddad também teve uma reunião com a bancada de vereadores do PT, onde afirmou que o projeto modifica o conceito de mobilização da cidade e altera o Plano Diretor que foi aprovado durante sua gestão, recebendo reconhecimento internacional, como os prêmios ArchDaily e ONU-Habitat. 

Por outro lado, vereadores contrários ao projeto argumentam que o substitutivo apresentado pelo vereador Rodrigo Goulart, do PSD, beneficia as construtoras em detrimento de medidas que visam evitar o completo deterioramento da cidade de São Paulo.

Saiba detalhes sobre a medida 

Aprovado pela maioria dos vereadores, o texto propõe um aumento significativo no tamanho dos prédios que as construtoras podem erguer em áreas destinadas à Habitação de Interesse Social (HIS), permitindo agora edifícios com até nove vezes o tamanho do terreno, em contraste com o limite atual de quatro vezes a área. 

Além disso, certas disposições que beneficiam a população de baixa renda em áreas próximas a eixos de transporte, metrô, trem e corredores de ônibus foram removidas pelos vereadores.

A Câmara Municipal afirma ter realizado aproximadamente 50 audiências públicas e coletado centenas de sugestões, embora o novo substitutivo apresentado traga mudanças substanciais. Agora, o projeto de revisão está programado para passar por um total de oito audiências públicas em menos de três semanas. 

A votação definitiva em segundo turno está prevista para a tarde do dia 21 de junho, sendo que a última audiência pública ocorrerá na manhã do mesmo dia, podendo resultar em alterações no projeto.

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