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Não à fake news: saiba como obter conteúdo oficial sobre as eleições 2022

O período eleitoral anterior, de 2018, foi marcado pela disseminação de fake news. Para evitar que isso se repita nas eleições 2022, são disponibilizados diversos canais para consumir conteúdo oficial e esclarecer dúvidas

Fake News nas eleições 2022: lupa revela fake news
Fake News nas eleições 2022: lupa revela fake news - Divulgação

MYLENA LIRA | [email protected]
Publicado em 27/05/2022, às 19h26 - Atualizado às 19h42

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O Brasil tem mais de 148 milhões de cidadãos votantes e todos alfabetizados com idades entre 18 e 70 anos devem ir às urnas no dia 2 de outubro de 2022 para escolher presidente da república, governador, senador, deputado federal e estadual (ou distrital). O período eleitoral anterior, de 2018, foi marcado pela disseminação de fake news e, para evitar que isso se repita, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adota medidas para combater a desinformação.

Afinal, chegar bem informado às urnas para dar um voto consciente é fundamental para o exercício da cidadania e o futuro do país. Assim, se você quer evitar consumir informações falsas e não ser um replicador de desinformação, baixar o aplicativo e-Título é um bom começo. Por meio dele, os eleitores vão começar a receber conteúdo oficial sobre o pleito.

Como ter acesso ao app e-Título?

O app está disponível para download nas lojas virtuais do Google Play e da Apple Store. Quem já tem a ferramenta instalada no smartphone ou no tablet precisa atualizar a versão para receber os informativos. No início deste mês, novas funcionalidades foram adicionadas, entre elas estão recursos adicionais de acessibilidade para pessoas com algum tipo de deficiência visual.

Além de aliado no combate à fake news nas eleições 2022, o aplicativo e-Título funciona como uma via digital do título de eleitor e substitui o documento em papel. Pela plataforma também é possível apresentar justificativa eleitoral, pagar multas eleitorais e ter acesso a uma série de outros serviços, como a emissão das certidões de quitação eleitoral e de crimes eleitorais.

TSE e Facebook contra a fake news

É usuário do Facebook? Se a resposta for sim, não se surpreenda ao ver um megafone na plataforma instruindo sobre as eleições 2022. A novidade já está disponível para todos os brasileiros com a mensagem: “Prepare-se para a eleição deste ano”. O lembrete contém avisos sobre serviços úteis aos cidadãos oferecidos pela Justiça Eleitoral, com link que leva à página oficial. A iniciativa é uma parceira do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Facebook Brasil para combater a desinformação e as fake news.

O bom é que o usuário do Facebook, para se manter bem informado, não vai precisar gastar o pacote de dados da internet para acessar o link indicado pelo megafone, pois o acesso é livre de cobrança até o encerramento das eleições. Portanto, essa é mais uma dica para ir contra a desinformação.

De acordo com o Memorando de Entendimento, documento assinado para a parceria, "a produção e difusão de informações falsas e fraudulentas pode representar risco a valores essenciais à sociedade e à democracia, bem como afetar de forma negativa a legitimidade e a credibilidade do processo eleitoral e a capacidade dos eleitores exercerem seu direito de voto de forma consciente e informada".

Fato ou Boato?

Fato ou Boato é o nome de uma "coluna" fixa no site do TSE. Por meio dela, o órgão esclarece situações controvertidas envolvendo o processo eleitoral. Acessar a página é mais uma maneira de buscar direto na fonte oficial o esclarecimento, sempre que duvidar de alguma informação repassada como verdade.

Nesta sexta-feira (27), por exemplo, o tema foi: "Fato ou boato: é mentira que Lei de Benford provou fraude nas eleições brasileiras". A fake news circular por meio de um vídeo nas redes sociais no qual se afirma que foram identificadas anomalias no 1º turno das eleições de 2018 a partir do método matemático conhecido como Lei de Benford. Porém, não passa de uma desinformação. Veja o vídeo explicativo abaixo: 

Urna eletrônica mais segura

Outra fake news divulgada com frequência é sobre a segurança das urnas eletrônicas. Recentemente, o TSE realizou fez novos testes com ataques controlados, simulando uma invasão hacker, mas não revelou brechas que pudessem prejudicar o processo eleitoral. Isso porque o equipamento é programado para desligar em caso de tentativa de acesso por pessoas não autorizadas.

Além disso, um novo modelo de urna foi lançado para as eleições de 2022. Além do desing diferente, com teclado reposicionado em relação à tela de LED e o terminal do mesário com tela sensível ao toque, o equipamento ganhou novos recursos de segurança, transparência, agilidade e acessibilidade.

O barulhinho que indica que o voto foi finalizado permanece o mesmo, o chamado "pilili". Mas as mudanças na urna eletrônica são diversas. Confira as principais:

  • processador do tipo System on a Chip (SOC) é dezoito vezes mais rápido que o modelo 2015;
  • a bateria do tipo Lítio Ferro-Fosfato exige menos custos de conservação por não precisar de recarga;
  • mídia de aplicação do tipo pen drive traz maior flexibilidade logística para os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) na geração de mídias;
  • expectativa de duração da bateria é por toda a vida útil da urna;
  • terminal do mesário passa a ter tela totalmente gráfica, sem teclado físico, e superfície sensível ao toque; e
  • teclado aprimorado, com teclas com duplo fator de contato, o que permite ao próprio teclado acusar erro, caso haja mau contato ou tecla com curto-circuito intermitente.

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