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Metrô de São Paulo demite cinco operadores por paralisação e sindicato convoca assembleia

A companhia informou que não descarta novas punições. Sindicato afirma que os nove empregados punidos alegaram protestar contra advertências recebidas

Sindicato afirma que os nove empregados punidos alegaram protestar contra advertências recebidas
Sindicato afirma que os nove empregados punidos alegaram protestar contra advertências recebidas - Sindicato de Metroviários
Pedro Miranda

Pedro Miranda

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Publicado em 24/10/2023, às 21h48

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O Metrô de São Paulo anunciou, nesta terça-feira (24), a demissão de cinco operadores de trem da companhia por causa da paralisação de trabalhadores ocorrida no feriado de 12 de outubro, na capital paulista. A companhia informou que não descarta novas punições.

A decisão do Metrô foi criticada pelo Sindicato dos Metroviários, que considera as demissões injustas e uma retaliação às ações dos trabalhadores. O sindicato convocou nova assembleia da categoria para esta quarta-feira (25), às 18h30.

Em nota, o Metrô informou que promoveu as demissões "em função de faltas graves durante a paralisação surpresa". A companhia alega que a paralisação foi feita de surpresa, sem aviso prévio, "privando a população de serviço essencial". O Metrô diz que sua decisão é baseada em provas compostas por imagens, áudios e relatórios que indicariam "conduta irregular dos nove profissionais".

Sindicato afirma que os nove empregados punidos alegaram protestar contra advertências recebidas

Segundo o Metrô, a paralisação no dia 12 de outubro prejudicou os serviços em 49 estações, com interrupção total nas linhas 1-Azul, 3-Vermelha e 15-Prata e operação com velocidade reduzida na Linha 2-Verde. Em nota à imprensa, o Sindicato dos Metroviários disse, na ocasião, que a paralisação do dia 12 ocorreu por advertências aplicadas em retaliação à greve do dia 3 de outubro.

O sindicato afirma que os nove empregados punidos alegaram protestar contra advertências recebidas por outros três empregados da Linha 2-Verde. "É importante destacar que tais advertências não implicavam em demissão ou redução de salários", diz nota do Metrô.

O Sindicato dos Metroviários considera as demissões injustas e uma retaliação às ações dos trabalhadores. "Após nenhuma devolutiva da negociação sobre as advertências dos operadores de trem, fomos surpreendidos por oito demissões e uma suspensão de trabalhadores do Metrô, entre eles, diretores do sindicato, inclusive o vice-presidente da entidade", diz a nota do sindicato.

"Entendemos que essa atitude intempestiva, arbitrária e antissindical é uma tentativa de enfraquecer uma categoria que está na linha de frente da luta contra o projeto do governador de privatizar todos os serviços públicos", acrescenta o texto.

A nova assembleia da categoria deve discutir as demissões e as advertências aplicadas aos trabalhadores. O sindicato também deve avaliar a possibilidade de novas medidas de mobilização, como greves ou paralisações.

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