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Médicos de São Paulo podem entrar em greve amanhã (19) por causa da Ômicron; Entenda

Médicos reclamam da falta de reposição dos profissionais que foram afastados por motivos de saúde

Médicos de São Paulo podem entrar em greve amanhã (19) por causa da Ômicron
Médicos de São Paulo podem entrar em greve amanhã (19) por causa da Ômicron - Freepik

Victor Meira - [email protected]
Publicado em 18/01/2022, às 10h35

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Depois de se reunir com o secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) anunciou que irá manter uma paralisação da categoria agendada para amanhã (19). Os médicos reclamam da falta de soluções para diminuir os desfalques das equipes de saúde provocadas pelas ondas de gripe e covid-19. 

Eles ainda reivindicam mais contratações nas unidades básicas de saúde (UBS), garantia de uma infraestrutura de qualidade e abastecimento de insumos e medicamentos para os pacientes. 

“As nossas demandas com relação não só a contratação, mas a novas estruturas de saúde para dar conta da demanda espontânea também não foram atendidas. Não foi apresentado nenhum plano de contingência ou de reposição dos profissionais afastados. O que a gente observa é a truculência da gestão na reunião com os médicos, a falta de medidas efetivas”, afirmou em nota o presidente do Simesp, Victor Dourado.

De acordo com os dados da Secretaria Municipal de São Paulo (SMS), até o dia 6, 1.585 profissionais da saúde estavam afastados por covid-19 ou síndrome gripal. Após uma semana, no dia 13, o número subiu para 3.193 trabalhadores afastados, um aumento de 50% do número de afastamentos. 

“Após dois anos de pandemia, é assim que são tratados os profissionais da linha de frente que, contaminando-se cada dia mais, reivindicam tão somente melhores condições de trabalho e atendimento à população”, diz nota divulgada pela entidade.

Confira a nota completa do Simesp neste link

Resposta da SMS

Em resposta às reivindicações do Simesp, a SMS informou que serão pagas, ainda em janeiro, todas as horas extras relativas ao ano de 2021. Além disso, o secretário da saúde declarou que a partir de agora, todas as horas extras e plantões extras serão pagos dentro da folha de pagamento do respectivo mês, inclusive para os servidores.

Ele ainda aponta que todas as organizações parceiras receberam autorização para a contratação de 700 novos médicos e profissionais de enfermagem para atender ao aumento de demanda nas unidades de Atenção Básica, a critério das Coordenadorias Regionais de Saúde. Ademais, as organizações também foram autorizadas a comprar medicamentos e insumos de forma emergencial, caso a secretaria tenha alguma dificuldade pontual com seus processos de compras.

A secretária ressaltou ainda que, a fim de ampliar a capacidade de atendimento da rede básica de saúde, 33 Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs), Unidades Básicas de Saúde (UBSs), e AMAs/UBSs Integradas tiveram o horário de funcionamento ampliado das 19h para as 22h, a partir de hoje e foram reservados 1.110 leitos exclusivamente para o tratamento de pacientes com covid-19.

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