MenuJC Concursos
Busca
Últimas Notícias | | Empregos | Sociedade | youtube jc | Cursos Gratuitos

Maioria das pessoas sentem que a qualidade de vida piorou com a volta do modelo presencial

Estudo realizado pelo Infojobs e Grupo TopRH revela que 64,4% dos profissionais que retornaram ao trabalho presencial após a pandemia percebem uma piora na qualidade de vida

Maioria das pessoas sentem que a qualidade de vida piorou com a volta do modelo presencial
Freepik
Victor Meira

Victor Meira

[email protected]

Publicado em 21/07/2023, às 22h23

WhatsAppFacebookTwitterLinkedinGmailGoogle News

Após o término da pandemia, muitos profissionais experimentaram uma mudança significativa em suas prioridades, com o modelo de trabalho se tornando um fator crucial na decisão de aceitar ou não uma proposta de emprego.

Uma pesquisa realizada pelo Infojobs e Grupo TopRH revelou que essa preferência não é à toa: 64,4% das pessoas que trabalhavam em home office e precisaram retornar ao formato presencial sentem que sua qualidade de vida piorou.

De acordo com o estudo, a transição para o trabalho presencial trouxe uma redução na produtividade para a maioria dos colaboradores. Cerca de 58,3% dos respondentes se sentem menos produtivos ao final de um dia de trabalho no escritório, enquanto apenas 21,3% relatam sentir-se mais produtivos nesse formato.

Uma das principais questões levantadas pela pesquisa é que a maioria das empresas não criou ações para gerir o processo de retomada e engajar os colaboradores nessa nova fase. 73,9% dos participantes afirmam que o departamento de Recursos Humanos não desenvolveu iniciativas para auxiliar nessa transição.

+Novo processo seletivo da Funai está com inscrições abertas em todo o Brasil

A importância das iniciativas para melhorar a qualidade de vida

Entre as poucas ações criadas pelas empresas, destacam-se os horários flexíveis, apontados por 23,1% dos respondentes, seguidos de ações voltadas para o bem-estar e saúde mental (21,8%) e a restauração do ambiente de trabalho (18,4%).

Ana Paula Prado, CEO do Infojobs, destaca a relevância de criar um ambiente que promova um equilíbrio saudável entre a vida pessoal e profissional, além de investir em ações de engajamento e treinamentos para o desenvolvimento e interação dos colaboradores.

O impacto da falta de consulta aos colaboradores

Surpreendentemente, a pesquisa aponta que em 78,5% dos casos, as empresas não consultaram a opinião dos colaboradores antes de retornar ao modelo de trabalho presencial ou híbrido. Dentre os respondentes, 47,2% trabalham em regime 100% presencial, 33,2% em um modelo híbrido e 19,5% continuam atuando 100% remotamente.

Desse grupo, 58,4% expressaram o desejo de ter mais dias de trabalho remoto e menos presenciais, o que reforça o interesse dos profissionais em atuar nesse formato. Além disso, 85,3% afirmam que consideraram uma proposta de trabalho que oferecesse mais dias de home office.

+Falsos anúncios de emprego: como identificar possíveis fraudes em ofertas de trabalho

Mudanças culturais necessárias

Dentro do atual modelo de trabalho, os aspectos culturais da empresa também foram destacados pelos colaboradores como fatores impactantes. Reuniões desnecessárias (18,6%), liderança pouco preparada para gestão remota (14,2%) e liderança tóxica (12%) são os principais pontos levantados nesse sentido.

Para reverter esse cenário desafiador, Ana Paula Prado ressalta a importância de o RH considerar as necessidades coletivas e individuais, estabelecendo políticas que tornem a experiência mais confortável para todos. A valorização e bem-estar dos colaboradores se mostram fundamentais para a retenção de talentos e alcance dos resultados almejados pelas empresas.

+++Acompanhe as principais informações sobre Empregos no JC Concursos

Siga o JC Concursos no Google NewsempregosSociedadeBrasil

JC Concursos - Jornal dos Concursos. Imparcial, independente, completo.