Inflação semanal desacelera em maio, mas taxa ainda continua alta; Entenda o motivo

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou em maio, cuja taxa ficou em 0,50%. A inflação semanal está mais baixa tanto em relação ao mês anterior (1,08%) quanto ao mês de maio de 2021 (0,81%). Com isso, o IPC-S conta com índice acumulado de 10,28% em 12 meses.

Os dados foram publicados, nesta quarta-feira (01), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre). 

O FGV-Ibre informa que a metade das oitos classes de despesas apresentaram queda na taxa inflação, com destaque para alimentação (que caiu de 1,58% para 0,45% no período) e transportes (de 2,13% para 1,02%). Outros grupos que registraram taxa de inflação menor foram saúde e cuidados pessoais (de 1,14% para 0,87%) e vestuário (de 1,26% para 1,21%).

Dois grupos registraram deflação (queda de preços) ainda mais acentuada do que no mês anterior: habitação (que passou de -0,69% para -1,37%) e comunicação (de -0,02% para -0,14%).

Nestas classes de despesa, vale citar os itens: hortaliças e legumes (-3,51% para -9,06%), etanol (7,40% para 3,09%), passagem aérea (17,97% para 16,33%), medicamentos em geral (2,52% para 1,97%) e calçados femininos (1,01% para 0,61%).

Em contrapartida, dois grupos tiveram aumento da taxa: educação, leitura e recreação (que subiu de 2,51% para 3,12%) e despesas diversas (de 0,70% para 0,91%).

O setor que mais contribuiu para a inflação em maio foi habitação. Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cujo preço variou -9,34%, ante -12,77% na edição anterior do IPC-S.

*com informações da Agência Brasil

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