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IBGE: taxa de desocupação atinge menor patamar em uma década

População ocupada chegou a 101,3 milhões de pessoas, um recorde na série histórica do IBGE. Este contingente é 1,1 milhão maior do que no trimestre anterior

O menor índice já registrado foi de 6,6% no final de 2014
O menor índice já registrado foi de 6,6% no final de 2014 - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

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Publicado em 28/06/2024, às 12h17

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A taxa de desocupação no Brasil atingiu 7,1% no trimestre encerrado em maio, marcando o menor nível para este período desde 2014, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (28). Esta queda representa uma redução significativa em comparação aos 7,8% registrados no trimestre anterior e aos 8,3% do mesmo período de 2023.

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Desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua em 2012, o índice atual é o mais baixo desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015, quando a taxa foi de 6,9%. O menor índice já registrado foi de 6,6% no final de 2014.

Em números absolutos, a população desocupada em maio somava 7,8 milhões de pessoas, uma redução de 751 mil em comparação ao trimestre terminado em fevereiro de 2024 e de 1,2 milhão em relação ao mesmo período do ano anterior. A pesquisa do IBGE abrange todas as formas de ocupação, incluindo empregos formais e informais, temporários e autônomos.

A população ocupada chegou a 101,3 milhões de pessoas, um recorde na série histórica do IBGE. Este contingente é 1,1 milhão maior do que no trimestre anterior e 2,9 milhões superior ao registrado em maio de 2023. A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, destaca que o crescimento da população ocupada é impulsionado pela expansão do emprego formal e informal, refletindo a recuperação de diversas atividades econômicas.

O número de empregados com carteira assinada atingiu 38,3 milhões, um recorde histórico. De acordo com Beringuy, "esse recorde é resultado de expansões contínuas a cada trimestre". O número de empregados sem carteira assinada também alcançou um recorde, com 13,7 milhões de pessoas.

Os setores que mais contribuíram para a criação de vagas foram administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais, que registraram um aumento de 4,4% (776 mil pessoas). Em contrapartida, houve uma redução de 2,5% (146 mil pessoas) nos setores de transporte, armazenagem e correio.

O rendimento médio dos trabalhadores no trimestre encerrado em maio foi de R$ 3.181, um valor estável em relação ao trimestre anterior e 5,6% maior do que no mesmo período de 2023, sendo o mais alto já registrado para um trimestre encerrado em maio.

A massa de rendimentos totalizou R$ 317,9 bilhões, um recorde que impulsiona a economia através do consumo e da poupança. A taxa de informalidade foi de 38,6%, representando 39,1 milhões de trabalhadores informais, ligeiramente abaixo dos 38,7% do trimestre anterior e dos 38,9% de um ano atrás.

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