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Home office paga quase três vezes mais que a média, diz IBGE

Renda média de quem trabalha em home office é de R$ 6.567, enquanto a média das pessoas empregadas é de R$ 2.398. Pesquisa aponta que o teletrabalho é mais comum entre mulheres

Pesquisa também apontou que a prática do home office era mais comum entre mulheres
Pesquisa também apontou que a prática do home office era mais comum entre mulheres - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

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Publicado em 25/10/2023, às 21h42 - Atualizado às 23h08

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Um levantamento do IBGE divulgado nesta quarta-feira (25) mostrou que os trabalhadores remotos estão ganhando quase três vezes mais que a média das pessoas empregadas. O estudo, que analisou dados da PNAD Contínua, mostrou que a renda média de quem trabalha em home office é de R$ 6.567, enquanto a média das pessoas empregadas é de R$ 2.398.

O motivo, conforme o IBGE, é porque os trabalhadores remotos costumam ter mais escolaridade e cargos em empresas que pagam melhor. A modalidade remota de trabalho, que ganhou força desde o início da pandemia da Covid-19, continua sendo bastante utilizada: 9,5 milhões de pessoas trabalharam desta forma em 2022. Destes, quase 7,5 milhões realizam o teletrabalho.

O levantamento também mostrou que mais de 2 milhões de trabalhadores dependem de aplicativos para sobreviver. Para esse grupo, as condições de trabalho são piores que as dos que realizam o home office. As jornadas semanais são em média quase sete horas mais longas que a média das pessoas empregadas – 46 horas. E a remuneração é 37% menor – R$ 8,7 por hora.

Pesquisa também apontou que a prática do home office era mais comum entre mulheres

O estudo do IBGE revela que o setor de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas representou aproximadamente um quarto (25,8%) da força de trabalho que adotou o home office. Em seguida, o setor de atividades relacionadas à administração pública (11,1%) e ao campo da educação e saúde se destacaram.

A pesquisa também apontou que a prática do home office era mais comum entre mulheres (8,7%) do que entre homens (6,8%). Ao analisar a distribuição por grupo racial, notou-se que a maioria das pessoas em teletrabalho era de origem branca (11,0%), seguidas por indivíduos pretos (5,2%) e pardos (4,8%). No que diz respeito à faixa etária, o maior percentual foi observado no grupo de 25 a 39 anos, atingindo 9,7%, superando a média nacional.

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