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Governo federal defende redução da jornada de trabalho e semana de quatro dias

Ministro Marinho destacou a importância de considerar a implementação da chamada "semana de quatro dias" úteis. Ele também destacou a importância de considerar a evolução da tecnologia

Lula não se oporia a debater a redução da jornada de trabalho, diz ministro
Lula não se oporia a debater a redução da jornada de trabalho, diz ministro - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

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Publicado em 09/10/2023, às 22h55 - Atualizado em 10/10/2023, às 06h28

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O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, levantou a discussão sobre a possibilidade de redução da jornada de trabalho no Brasil durante uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, realizada nesta segunda-feira (9). Marinho destacou a importância de considerar a implementação da chamada "semana de quatro dias" úteis como uma medida que pode trazer benefícios tanto para os trabalhadores quanto para as empresas.

A ideia da semana de quatro dias úteis tem sido testada em algumas empresas no Brasil e no exterior. Defensores dessa proposta argumentam que, ao oferecer mais tempo para descanso e lazer, os trabalhadores podem aumentar sua produtividade e enfrentar menos problemas de saúde relacionados ao estresse e ao excesso de trabalho.

Luiz Marinho ressaltou que o debate sobre essa questão deve ser conduzido pela sociedade civil e pelo Congresso Nacional, responsável por legislar sobre questões trabalhistas. Ele afirmou: "Eu creio que a sociedade brasileira está na hora sim [de debater essa questão] e o palco é o Congresso Nacional, que deve se debruçar sobre isso".

Lula não se oporia a debater a redução da jornada de trabalho, diz ministro 

O ministro também mencionou que não discutiu a ideia com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas expressou sua crença de que o presidente não se oporia a debater a redução da jornada de trabalho sem a correspondente redução de salários.

"Há debates acontecendo, de experimentos em relação a se pensar em três dias na semana, ou quatro dias na semana, se tem experiências acontecendo em relação a esse debate", explicou Marinho. Ele também destacou a importância de considerar a evolução da tecnologia, a inteligência artificial e as plataformas de trabalho na discussão sobre a jornada de trabalho, enfatizando a necessidade de equilibrar os avanços tecnológicos com o bem-estar dos trabalhadores.

Marinho concluiu observando que, embora a tecnologia fosse inicialmente vista como uma ferramenta para melhorar a qualidade de vida da sociedade, ela também foi usada para aumentar a exploração dos trabalhadores, o que, segundo ele, é uma contradição que merece reflexão.

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