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Governo exclui mais de 600 mil falecidos do Cadastro Único em 2023

Ministério não divulgou o montante total pago indevidamente a esses beneficiários. Governo também removeu do cadastro 1,7 milhão de famílias unipessoais ao longo de 2023

Exclusão em massa desses falecidos ocorre em meio a uma revisão cadastral
Exclusão em massa desses falecidos ocorre em meio a uma revisão cadastral - Prefeitura de Pacatuba
Pedro Miranda

Pedro Miranda

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Publicado em 07/02/2024, às 11h37

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Na última quarta-feira, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social divulgou à GloboNews um relatório informando que mais de 600 mil pessoas já falecidas há mais de um ano foram retiradas do Cadastro Único do governo federal ao longo do ano de 2023.

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Esse cadastro, conhecido como CadÚnico, serve como a porta de entrada para diversos programas sociais do governo, incluindo o Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a Tarifa Social de Energia Elétrica.

Dentre as 603 mil pessoas excluídas, surpreendentemente, 21 delas continuaram a receber pagamentos do Bolsa Família mesmo após terem falecido. O ministério, no entanto, não divulgou o montante total pago indevidamente a esses beneficiários.

Governo também removeu do cadastro 1,7 milhão de famílias unipessoais ao longo de 2023

A exclusão em massa desses falecidos ocorre em meio a uma revisão cadastral iniciada pelo governo em março do ano passado, após indícios de irregularidades e aumento no número de beneficiários em 2022, ano eleitoral. Essa revisão tem como objetivo principal evitar pagamentos irregulares e garantir que os recursos sejam destinados às pessoas que realmente necessitam.

Além dos falecidos, o governo também removeu do cadastro 1,7 milhão de famílias unipessoais ao longo de 2023. Embora não haja restrição para que essas famílias recebam o Bolsa Família, é necessário que elas atendam a certos critérios, como não compartilhar a residência com outras pessoas.

Os esforços de revisão cadastral continuarão em 2024, com uma meta estabelecida de atualizar os registros de cerca de 7 milhões de beneficiários. Serão priorizadas as famílias com dados desatualizados, inconsistências na renda ou na composição familiar declarada, bem como divergências nas informações fornecidas ao CadÚnico.

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