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Golpe limpa tudo: vítima pode pedir dinheiro de volta ao banco; saiba como

Vítima do golpe limpa tudo pode pedir dinheiro de volta ao banco; veja como se proteger e saiba como solicitar dinheiro caso tenha sofrido ação criminosa

Imagem meramente ilustrativa, hacker ao lado de dois notebooks
Imagem meramente ilustrativa, hacker ao lado de dois notebooks - Freepik - Golpe limpa tudo

Jean Albuquerque | [email protected]
Publicado em 15/05/2022, às 19h10

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As vítimas do "golpe limpa tudo" podem solicitar o dinheiro de volta ao banco. Na prática criminosa, o cidadão tem o celular furtado ou roubado, os criminosos descobrem as senhas de aplicativos de bancos e outras instituições financeiras, realizam transações com todo o dinheiro do saldo das contas. 

A vítima precisa agir rápido para se proteger, apagar os dados online ao ser roubado ou furtado, além do bloqueio do acesso ao banco no celular e registrar um boletim de ocorrência numa delegacia mais próxima. 

O advogado Alexandre Berthe, especialista em direito do consumidor do Alexandre Berthe Pinto Advogado, ouvido pela Folha de São Paulo, disse que os criminosos estão cada vez mais especializados. 

Berthe aconselha as vítimas que tiverem o celular roubado a ligar imediatamente para o banco, pedir o bloqueio de todos os acessos e anotar o protocolo de atendimento com horário e o nome da empresa que prestou o atendimento. Além de registrar um boletim de ocorrência. Assim, caso os criminosos tenham levado o dinheiro, há a possibilidade de pedir de volta. 

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Golpe limpa tudo? Saiba como pedir dinheiro de volta ao Banco 

O especialista também disse em entrevista à Folha de São Paulo, que no primeiro momento a vítima precisa registrar uma reclamação na instituição financeira. Neste caso, os bancos têm um prazo de até sete dias para dar uma resposta aos clientes, a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) dá o prazo de até dez dias para uma resposta após o registro de uma reclamação. A fundação também registra reclamação de maneira online. 

À Folha, o diretor executivo do Procon-SP, Guilherme Farid, reforçou as orientações do especialista ao dizer que é importante que o cliente tenha um protocolo de atendimento. "A partir do momento em que você fez a comunicação à instituição financeira, é importante que tenha um protocolo que vai ser uma garantia de que, se houver movimentações atípicas, o banco deverá te ressarcir". 

Cliente passa por uma investigação até o resgate dos valores

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) diz que a política de ressarcimento dos valores vai depender da política de cada instituição e também é baseada em "análises aprofundadas e individuais, considerando as evidências apresentadas pelos clientes e informações das transações realizadas".

Uma investigação é realizada antes do cliente conseguir os valores. A Febraban ressalta que os problemas de segurança pública e "seus reflexos nas transações bancárias e na segurança de seus clientes, especialmente com o uso do Pix".

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