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Golpe do Imposto de Renda: Receita emitiu alerta. Saiba como se proteger

Receita Federal emitiu alerta sobre novo golpe do Imposto de Renda; criminosos se passam pelo órgão direcionando aos contribuintes um "e-mail falso"

Um homem segura um celular com o site da Receita Federal aberto
Um homem segura um celular com o site da Receita Federal aberto - Shutterstock
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

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Publicado em 29/05/2023, às 17h45

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A Receita Federal emitiu um alerta recentemente sobre o golpe do Imposto de Renda. Trata-se de um "e-mail falso" direcionado aos contribuintes que precisam fazer a declaração. Nessa fraude, é enviado um link que supostamente é um arquivo PDF para correção das informações.

Sobre o assunto, o órgão federal esclareceu que não envia comunicados por e-mail e qualquer tipo de notificação desse tipo é uma tentativa de golpe. Por isso, os contribuintes precisam ficar atentos. 

Uma das versões da mensagem falsa diz: "Prezado(a) contribuinte, identificamos um erro em sua declaração de Imposto de Renda. É necessário realizar a correção o mais breve possível. Por favor, faça a correção dos itens mencionados no PDF: IR493632023. A correção deverá ser enviada até o dia 31/05/2023. Agradecemos sua atenção e colaboração."

Golpe Receita Federal

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Saiba como evitar o golpe

A Receita também informa que essas quadrilhas utilizam os dados fornecidos no falso PDF para roubar informações fiscais, cadastrais e financeiras dos contribuintes, ou até mesmo instalar programas maliciosos nos computadores das vítimas. 

Portanto, é extremamente importante ficar atento a essas tentativas de golpe e seguir algumas orientações:

  • Desconfie de e-mails ou mensagens de origem desconhecida que solicitem informações pessoais, especialmente relacionadas à declaração do Imposto de Renda;
  • Nunca clique em links suspeitos ou desconhecidos, por poderem direcionar você a sites maliciosos ou fazer o download de programas prejudiciais em seu dispositivo;
  • Não abra arquivos anexados, pois geralmente são programas executáveis que podem causar danos ao computador ou capturar informações confidenciais do usuário;
  • Sempre verifique a autenticidade das comunicações que parecem ser da Receita Federal. Lembre-se de que a instituição utiliza principalmente o Portal e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte) e o site institucional como canais seguros de comunicação.

Evite erros para não cair na malha fina

Antes do contribuinte começar a realizar a declaração, é necessário fazer a juntada de documentos, além de conferir todas as informações para não resultar em inconsistência de dados e gerar futuramente uma dor de cabeça. 

A não familiaridade com o sistema da Receita ou a falta de atenção pode gerar prejuízos. Porque ao invés de receber a restituição, o cidadão pode ser obrigado a refazer a declaração, gerando uma multa de até 75% do imposto devido. Confira lista com os 10 erros mais comuns:

  • Problemas de digitação;
  • Omissão de rendimentos com aluguel;
  • Declaração de rendimento na ficha errada;
  • Não informar rendimento de dependentes;
  • Confundir dependente e alimentando;
  • Abater valor maior do que o acordo judicial; 
  • Dedução indevida de despesas médicas;
  • Gastos com educação;
  • Confundir PGBL com VGBL;
  • Não declarar o custo de aquisição da ação.

Ser transparente e informar todos os rendimentos recebidos no ano anterior, assim como comprovar todos os gastos que possam gerar dedução, ajuda a evitar problemas. 

Além de revisar a declaração antes de realizar o envio, identificar operações que não ocorrem com frequência, para evitar omissão de dados. Entre essas operações, estão compra e venda de bens acima de R$ 5 mil, que podem gerar ganhos de capital. 

E ainda evitar a inclusão de dependentes em duas declarações, incluir os rendimentos próprios dos dependentes, como o filho que recebe pensão de ex-cônjuge. 

Não incluir as despesas médicas indedutíveis ou sem comprovação, acompanhar o processamento da declaração após a entrega e retificar dados inconsistentes ou omitidos o mais rápido possível. Essas são umas das dicas que pode evitar que o contribuinte caia na malha fina. 

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