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Exército Brasileiro pune militares após furto de metralhadoras no Arsenal de Guerra

Punições começaram a ser cumpridas nesta semana no próprio Arsenal de Guerra. Suspeita é de que o crime ocorreu a partir do período do feriado de 7 de setembro

Suspeita é de que o crime ocorreu a partir do período do feriado de 7 de setembro
Suspeita é de que o crime ocorreu a partir do período do feriado de 7 de setembro - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

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Publicado em 26/10/2023, às 18h19

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O Exército puniu com prisões disciplinares 17 militares acusados de falharem na fiscalização e controle das armas do Arsenal de Guerra, em Barueri, Grande São Paulo. E também pediu à Justiça Militar a prisão preventiva de seis investigados como suspeitos de participarem diretamente do furto das 21 metralhadoras do quartel.

Os 17 militares foram presos administrativamente por deixarem de fiscalizar e conferir o armamento durante o período em que ele desapareceu. Eles não têm participação direta no crime, mas ficarão detidos de um a 20 dias de cadeia.

As punições começaram a ser cumpridas nesta quarta-feira (25) no próprio Arsenal de Guerra. Mas caberá ao comandante do local decidir se os militares ficarão em celas. De todo modo estarão proibidos de sair do quartel. Alguns presos ainda poderão trabalhar nesse período.

Suspeita é de que o crime ocorreu a partir do período do feriado de 7 de setembro

Até o momento, o Exército pediu à Justiça Militar a prisão preventiva de seis militares investigados por suspeita de terem tido participação direta no furto das 13 metralhadoras calibre .50 e das oito metralhadoras calibre 7,62.

Entre os militares suspeitos de participarem do furto tem um cabo investigado por suspeita de transportar todas as metralhadoras furtadas do Arsenal de Guerra em Barueri. O Exército investiga se ele usou um carro oficial do então diretor do quartel para retirar as armas do local e levá-las para fora, onde seriam negociadas com facções criminosas.

A suspeita é de que o crime ocorreu a partir do período do feriado de 7 de setembro, quando a energia elétrica foi cortada intencionalmente, causando um "apagão" que desligou as câmeras de segurança da base militar. E um cadeado teria sido arrombado e o lacre da fiscalização, adulterado.

Segundo o Instituto Sou da Paz, o furto das 21 metralhadoras é o maior desvio de armas já registrado no Exército brasileiro desde 2009, quando sete fuzis foram roubados em um batalhão em Caçapava, no interior de São Paulo.

O tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, que dirigia o quartel, não é investigado no inquérito sobre o furto das armas. Após o crime, o Exército o exonerou do cargo. Ele será transferido para outra unidade militar que ainda não foi definida. Em seu lugar, assumiu o novo diretor, o coronel Mário Victor Vargas Júnior, que comandará a base em Barueri.

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