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Eleições 2022: Lula defende a cultura para ampliar a geração de empregos no Brasil

O candidato do PT explica que o investimento em cultura é mecanismo para diminuir a violência nas comunidades

Eleições 2022: Lula defende a cultura para ampliar a geração de empregos no Brasil
Divulgação
Victor Meira

Victor Meira

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Publicado em 26/08/2022, às 14h18

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O ex-presidente Lula (PT), candidato à presidência da República, afirmou que pretende ajudar o setor da cultura para fortalecer a economia e, assim, ampliar a geração de empregos no Brasil. A declaração foi concedida durante o encontro com Marcelo Freixo (PSB), candidato a governador do Rio de Janeiro. 

“A gente deveria estimular, e isso vai ser motivo de um grande debate, para ver se a gente consegue fazer com que a cultura se transforme em uma indústria poderosa geradora de riqueza, geradora de empregos”, destaca o candidato petista. 

Para isso, Lula enfatizou que é preciso recriar o Ministério da Cultura e“A gente tinha que criar o comitê cultural em cada capital do país, para ver se, uma vez na vida, a gente consegue descentralizar a cultura. Ora, que o eixo Rio-São Paulo continue mostrando a cultura para Manaus, para o Amapá, para Roraima, para os yanomamis, mas que também eles possam ter condições de produzir a cultura lá e que seja transmitida para cá”, acrescentou.

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O ex-presidente indicou que essa política deve abranger o incentivo à produção regional por emissoras de televisão. 

“A gente precisa trabalhar muito forte para que os meios de comunicação regionais tenham programações regionais. Não pode uma televisão retransmissora só ter meia hora de manhã, meia hora à tarde e meia hora à noite [de programação local]. O restante é passar programação nacional e ganhar dinheiro com publicidade”.

Além disso, Lula disse sobre a importância de polícias sociais e a oferta de infraestrutura básica como forma de reduzir a violência nas favelas e comunidades mais pobres. “Todas essas guerras acontecem não é por falta de polícia ou por excesso de polícia, essas guerras acontecem porque não existe um Estado presente cumprindo com as suas funções sociais”, explica o ex-presidente. 

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“Se o Estado estivesse nas comunidades com educação, com saúde, com emprego, com coleta e tratamento de esgoto, com asfalto, com luz elétrica, com educação de tempo integral, com áreas de lazer, centros de cultura, se o Estado ocupasse o espaço da comunidade com coisas para fazer a sociedade se movimentar, sem dúvida a polícia seria apenas mais um instrumento do Estado dentro daquela comunidade, não seria um instrumento que só aparece na hora que tem que atirar em alguém, porque só é chamada quando tem alguma coisa grave acontecendo”, conclui.

*com informações da Agência Brasil

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