Segundo um levantamento da Indeed Brasil, a quantidade de anúncios de empregos no site dobraram em um pouco mais de dois anos. Confira
Victor Meira | [email protected]
Publicado em 10/06/2022, às 12h44
O volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,9% da passagem de março para abril, conforme indicam os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado mostra a quarta subida seguida do setor.
Também foram registrados crescimentos na média móvel trimestral (1,2%), na comparação com abril de 2021 (4,5%), no acumulado do ano (2,3%) e no acumulado de 12 meses (0,8%).
O setor varejista é um dos principais geradores de emprego do país junto com serviços. Em entrevista ao site Monitor Mercantil, o diretor de vendas do Indeed Brasil, Felipe Calbucci, um dos principais bancos de dados de emprego do mundo, relata que os dados recentes do setor mostram um certo otimismo, que pode refletir no aumento nos postos de trabalho.
“Apesar das circunstâncias, com a flexibilização da maior parte das restrições de circulação, estamos vendo muitos setores retomando o patamar pré-pandemia. O aumento no número de vagas mostra justamente essa projeção de crescimento, o que é uma boa notícia para quem está em busca de recolocação no mercado”, comenta ao Monitor Mercantil.
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Calbucci diz que um estudo da Indeed revela um aumento de 132,4% no anúncio de vagas de emprego em comparação a fevereiro de 2020, período pré-pandêmico. Logo, as vagas de emprego no site mais que dobraram em pouco mais de dois anos, mesmo com uma taxa de desemprego e inflação na casa dos dois dígitos.
Voltando aos dados do comércio varejista, quatro das oito atividades pesquisadas tiveram alta na passagem de março para abril: móveis e eletrodomésticos (2,3%), tecidos, vestuário e calçados (1,7%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,4%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,1%).
Em contrapartida, as outras quatro atividades tiveram queda no volume de vendas: combustíveis e lubrificantes (-0,1%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,1%), livros, jornais, revistas e papelaria (-5,6%) e equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-6,7%).
A receita nominal do varejo cresceu 1,3% na comparação com março, 22,3% em relação a abril de 2021, 16,8% no acumulado do ano e 14,5% no acumulado de 12 meses.
*com informações da Agência Brasil
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