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Copom anuncia 11º aumento consecutivo na taxa Selic; veja os números

O Copom é responsável por combater a inflação na economia. O mercado financeiro esperava reajuste na taxa Selic. Medida pretende tornar moeda mais cara

A intenção do comitê de aumentar os juros da taxa Selic é tornar a moeda mais cara
A intenção do comitê de aumentar os juros da taxa Selic é tornar a moeda mais cara - Agência Brasil

Pedro Miranda* | [email protected]
Publicado em 15/06/2022, às 20h05

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou nesta quarta-feira (15) o décimo primeiro aumento consecutivo na taxa básica de juros, a Selic. O órgão é responsável por combater a inflação na economia brasileira. O Copom elevou os juros em 0,5 ponto ponto percentual, para 13,25% ao ano, a maior taxa desde 2016. A decisão foi aprovada por unanimidade pelos economistas que compõem o comitê.

O Comitê disse, em nota, que o ciclo de alta nos juros da Selic tende a se manter na próxima reunião do conselho, daqui a 45 dias. O texto diz que são esperados novos ajustes da mesma magnitude. "O Comitê julga que a incerteza em torno das suas premissas e projeções atualmente é maior do que o usual e cresceu desde a última reunião", diz o comunicado, que também citou incerteza sobre o futuro do quadro fiscal do país.

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Mercado financeiro já esperava reajuste na taxa Selic

A alta das taxas de juros da Selic, que já era esperada pelo Mercados Financeiro, é uma resposta à inflação persistente, que até desacelerou em maio, mas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também atingiu 11,73% nos últimos 12 meses. Acima do limite superior da meta do próprio Banco Central de 5% este ano (de uma meta de 3,5%).

A intenção do comitê de aumentar os juros da taxa Selic é tornar a moeda mais cara, desacelerando toda a economia, na tentativa de controlar a inflação que está corroendo o poder de compra dos brasileiros.

Itens como combustíveis e alimentos elevaram os preços, exigindo um grande esforço do governo, que busca opções fiscais e legislativas para tentar baixar os preços, mas está sendo pressionado pelas crescentes pressões internacionais sobre os preços.

Estagiário sob supervisão do jornalista Jean Albuquerque

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