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Confira as regiões brasileiras com maior demanda por aluguel de imóveis

Mercado em transformação: aluguel de imóveis ganha importância na habitação brasileira. Novo estudo revela aumento significativo no aluguel de imóveis no Brasil

Pnad Contínua também analisou outras condições de ocupação dos imóveis em 2022
Pnad Contínua também analisou outras condições de ocupação dos imóveis em 2022 - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

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Publicado em 16/06/2023, às 14h16

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Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (16), o aluguel de imóveis passou a desempenhar um papel mais relevante na habitação dos brasileiros entre os anos de 2016 e 2022. O estudo estimou que, no ano passado, o país contava com 74,1 milhões de domicílios, sendo que 85% deles eram casas e 14,9% apartamentos.

Dentre o total de domicílios, 21,1% eram alugados em 2022, apresentando um aumento em relação aos percentuais observados em 2016 (18,5%) e 2019 (19,3%). O pesquisador do IBGE, Gustavo Fontes, destacou que todas as grandes regiões do país registraram aumento no percentual de domicílios alugados em comparação a 2019, com destaque para o Centro-Oeste, que teve um aumento de 3,3 pontos percentuais, e a Região Sul, com um aumento de 2,3 pontos percentuais.

Segundo o pesquisador, o Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e São Paulo eram as unidades da federação com os maiores percentuais de domicílios alugados. Ao mesmo tempo, a pesquisa revelou que a proporção de imóveis de propriedade do morador e já quitados diminuiu de 66,7% em 2016 para 64,8% em 2019 e 63,8% em 2022.

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Pnad Contínua também analisou outras condições de ocupação dos imóveis em 2022

Além disso, a Pnad Contínua também analisou outras condições de ocupação dos imóveis em 2022, como domicílios próprios que ainda estavam sendo pagos (6%), os cedidos (8,8%) e outras condições de ocupação (0,2%).

No que diz respeito aos materiais utilizados no acabamento das residências, a maioria dos imóveis residenciais brasileiros era feita de alvenaria/taipa com revestimento (88,6%). A alvenaria sem revestimento representava 6,9% das residências, enquanto a madeira apropriada para construção correspondia a 3,9%.

Quanto aos pisos, a cerâmica, lajota ou pedra eram os revestimentos predominantes nos lares brasileiros (80,7%), mas também havia o uso de madeira (6,4%), cimento (12,2%) e outros materiais (0,6%). Em relação às coberturas, a telha sem laje de concreto era a mais utilizada (49,8%), seguida pelo telhado com laje de concreto (32,1%), somente laje de concreto (15,2%) e outros materiais (2,9%). No entanto, no Sudeste, a telha com laje era a preferida (49,7%).

A pesquisa também examinou a posse de bens nos domicílios e constatou que 98,4% deles possuíam geladeira, um aumento em relação aos 98,1% de 2016. a parcela de residências com máquina de lavar aumentou de 62,9% em 2016 para 70,2% em 2022.

Além disso, a posse de carros também registrou um aumento, passando de 47,6% para 49,8% no mesmo período. Outro dado interessante é o aumento da posse de motocicletas, que subiu de 22,6% para 25%. 

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