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Confiança do consumidor volta a subir e atinge maior nível desde agosto de 2021

A pesquisadora do FGV-Ibre, Viviane Seda Bittencourt, relata que a confiança do consumidor subiu devido ao fim das preocupações da variante Ômicron

Confiança do consumidor volta a subir e atinge maior nível desde agosto de 2021
Agência Brasil

Victor Meira - [email protected]
Publicado em 25/04/2022, às 14h08

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Após alguns meses de queda, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 3,8 pontos em abril e alcançou a marca de 78,6 pontos, a maior desde agosto de 2021, quando atingiu 81,8 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice variou 1,5 ponto, para 77,1 pontos.

Os dados foram publicados, nesta segunda-feira (25), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre)

Em abril, a alta do ICC foi influenciada tanto pela melhora das avaliações sobre a situação atual quanto das expectativas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 3,8 pontos, para 69,1 pontos e o Índice de Expectativas (IE) avançou 3,6 pontos, para 86,1 pontos, ambos alcançando os melhores resultados desde agosto de 2021 (69,8 e 90,9 pontos, respectivamente).

De acordo com a pesquisa, nas avaliações sobre o momento, o destaque foi a melhora das avaliações dos consumidores com relação à situação financeira das famílias, cujo indicador subiu 5,5 pontos, para 62,4 pontos, maior nível desde outubro de 2021 (63,8 pontos). Houve melhora também da percepção do estado geral da economia. Neste caso, o indicador aumentou dois pontos, para 76,4 pontos.

Entre os quesitos que compõem o ICC, o indicador que mede a perspectiva sobre a situação econômica geral nos próximos meses foi o que mais influenciou a alta da confiança no mês ao variar 8,3 pontos, para 101,6 pontos. Pelo terceiro mês houve melhora das expectativas para as finanças familiares, com alta de 1,2 ponto no indicador, para 90,9 pontos.

Conforme o FGV-Ibre, embora o resultado positivo das perspectivas sobre economia e finanças familiares, a intenção de compras de bens duráveis ainda segue fraca e com tendência indefinida.

De acordo com a coordenadora das Sondagens, Viviane Seda Bittencourt, os resultados positivos de abril foram influenciados pelo fim das preocupações da variante Ômicron. Além disso, os consumidores estão mais propensos a gastarem mais por conta do anúncio de um pacote de medidas para aliviar a pressão da inflação e dos juros com a liberação de saques do FGTS, antecipação do décimo terceiro salário de aposentados e facilitação de acesso ao crédito.

“Houve diminuição do pessimismo com relação ao mercado de trabalho, mas a alta da inflação e os juros elevados ainda preocupam as famílias, que continuam cautelosas com relação à realização de compras de alto valor”, disse, em nota, a pesquisadora.

*com informações da Agência Brasil e FGV-Ibre

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