Descubra como a técnica de memorizacão usada por atores pode te ajudar a decorar fórmulas de matemática rápido. Dicas simples e aplicáveis para quem estuda para concursos de exatas
Se você está estudando para concursos que cobram muitas equações e conceitos técnicos, como os de Engenharia, talvez já tenha se perguntado: tem um jeito mais rápido de gravar tantas fórmulas? A resposta pode estar em um lugar inusitado: no teatro. Isso mesmo!
Muitos concurseiros começaram a usar técnicas de memorizacão que atores usam para decorar falas enormes. E o melhor: funciona muito bem também para decorar fórmulas de matemática rápido.
Atores têm um trunfo na hora de guardar textos longos: eles usam recursos visuais, espaciais e de repetição. E essas mesmas estratégias podem ser adaptadas para os estudos.
Veja como:
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Essa técnica funciona como se você criasse uma galeria de imagens mentais dentro da sua casa. A ideia é transformar cada fórmula em uma cena visual, associando-a a um ambiente que você conhece bem.
Por exemplo: imagine que a fórmula de Bhaskara está na porta da geladeira. O 'a' pode ser uma alface, o 'b' uma batata e o 'c' uma cenoura. Você visualiza essa combinação toda vez que “abre a geladeira” na sua mente.
Assim, quando precisar da fórmula, seu cérebro vai lembrar da imagem e puxar a informação com mais facilidade. Ao revisar, é como fazer um tour pelo seu lar imaginário e encontrar cada fórmula em seu cantinho especial.
Fórmulas grandes assustam, mas quando divididas em pedaços fazem muito mais sentido. Pegue, por exemplo, a fórmula da cinemática (S = S0 + vt). Em vez de tentar lembrar tudo de uma vez, pense em três partes: posição inicial, velocidade, tempo. Isso ajuda o cérebro a organizar melhor a informação.
Não basta ler a fórmula várias vezes. É preciso tentar lembrar sem olhar, forçando o cérebro a trabalhar. E, depois, revisar em intervalos: uma hora depois, no dia seguinte, três dias depois... Isso fortalece a memória a longo prazo.
Você também pode explicar a fórmula para você mesmo, em voz alta, como se estivesse ensinando. Essa é outra técnica chamada Método Feynman. Ela consiste em estudar como se você tivesse que ensinar o conteúdo para outra pessoa — em voz alta e com palavras simples.
A ideia é: se você consegue explicar de forma clara, é porque entendeu de verdade. Por exemplo: ao invés de só decorar a fórmula da velocidade média (Vm = ΔS / Δt), tente dizer para si mesmo: "Velocidade média é o tanto que se andou dividido pelo tempo que levou para andar". Depois, imagine que você está ensinando isso para um colega. Isso ajuda a fixar o conceito e identificar onde você ainda tem dúvidas.
Sim! Usar essas estratégias pode fazer a diferença na hora da prova. Além de acelerar a memorizacão, você vai se sentir mais seguro ao ver uma questão que exige uma fórmula específica. Pode parecer estranhamente teatral no começo, mas é surpreendente como o cérebro responde bem a essas técnicas.
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