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Com a queda da Selic, os RESGATES da poupança superaram os depósitos neste mês. Veja saldo

Em julho, as retiradas da poupança superaram os depósitos em R$ 3,58 bilhões, revela o Banco Central. Saiba mais sobre o cenário econômico e o impacto dos juros na poupança

Cofrinho de porco quebrado
Cofrinho de porco quebrado - Freepik
Victor Meira

Victor Meira

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Publicado em 07/08/2023, às 16h27

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No cenário econômico atual, os números relativos aos resgates da poupança têm chamado a atenção. No mês de julho deste ano, as retiradas nas cadernetas de poupança superaram os depósitos em um montante significativo: R$ 3,58 bilhões. A divulgação desses dados foi feita pelo Banco Central nesta segunda-feira (7).

No decorrer do mês passado, os depósitos nas cadernetas de poupança totalizaram R$ 326,6 bilhões, enquanto as retiradas somaram R$ 330,2 bilhões. Esse movimento de saída de recursos da modalidade de investimento ocorreu logo após o ingresso de R$ 2,6 bilhões em junho deste ano. 

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Os números de julho refletem uma tendência que se desenha no acumulado dos sete primeiros meses do ano. De acordo com dados oficiais, as retiradas de recursos da poupança já superaram os depósitos em um montante expressivo de R$ 70,21 bilhões. Essa cifra representa o maior valor já registrado para saídas de recursos nesse período.

Apesar das retiradas em julho, o estoque total dos depósitos na poupança registrou um aumento, atingindo R$ 972,9 bilhões. No mês anterior, esse montante era de R$ 970,3 bilhões. É importante mencionar que o cálculo do estoque da poupança leva em consideração não apenas os depósitos e resgates, mas também os rendimentos creditados nas contas dos investidores. Em julho, esses rendimentos somaram R$ 6,2 bilhões.

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Impacto dos juros e cenário econômico

O contexto econômico, incluindo os níveis de juros praticados, tem influência direta na movimentação das cadernetas de poupança. Mesmo com o corte da taxa básica de juros (Selic) anunciado pelo Banco Central, de 13,75% para 13,25% ao ano, os juros ainda se mantêm em patamares historicamente elevados. Esses juros impactam as taxas cobradas pelos bancos, o que pode influenciar as escolhas dos investidores em relação à poupança.

O comunicado do Banco Central estima uma possível queda adicional de 0,5% nas próximas reuniões, o que pode ter impacto direto na dinâmica das movimentações de recursos na poupança.

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