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Brasil mantém segundo maior juro real do mundo mesmo após novo corte da taxa básica

Brasil havia deixado o topo dessa lista na última divulgação em dezembro. Contudo, o novo corte da Selic não foi o bastante para alterar sua posição no ranking

Veja ranking das maiores taxas de juro real pelo mundo
Veja ranking das maiores taxas de juro real pelo mundo - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

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Publicado em 31/01/2024, às 21h17

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Mesmo com o quinto corte consecutivo na taxa básica de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom), o Brasil continua a ostentar o segundo maior juro real do mundo. A decisão do Banco Central (BC) de reduzir a Selic em 0,50 ponto percentual, fixando-a em 11,25% ao ano, não foi suficiente para tirar o país da segunda posição nesse ranking global.

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Segundo levantamento compilado pelo MoneYou, os juros reais brasileiros agora estão em 5,95%, mantendo-se como os segundos mais altos do mundo, atrás apenas do México, que lidera a lista com uma taxa real de 6,49%.

O Brasil havia deixado o topo dessa lista na última divulgação em dezembro, beneficiado por uma combinação de inflação mais baixa e um cenário externo positivo. Contudo, o novo corte da Selic não foi o bastante para alterar sua posição no ranking.

Veja ranking das maiores taxas de juro real pelo mundo 

A Argentina, apesar de ter as taxas nominais mais elevadas da lista, com 100% ao ano, encontra-se na última posição devido a uma inflação altíssima, que impacta negativamente nas taxas reais.

Fonte: Money You / Ilustração g1

O quinto corte consecutivo de juros anunciado pelo Copom evidencia a estratégia de ajuste da política monetária brasileira. No entanto, ao considerar apenas os juros nominais, sem descontar a inflação, o Brasil ocupa a 5ª posição na lista global, com uma taxa de 11,25%. Os países com as taxas nominais mais elevadas são Argentina, Turquia, Rússia e Colômbia, respectivamente.

A dinâmica econômica global, marcada por diferentes níveis de taxas de juros, destaca a complexidade enfrentada pelos países para equilibrar o crescimento econômico e a inflação em meio a um cenário econômico desafiador.

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