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Banco do Brasil, Caixa e BNDES podem injetar R$ 400 Bilhões na economia, via PAC 3

Bancos públicos e BNDES podem injetar R$ 440 bilhões na economia por meio do PAC 3 lançado na última sexta-feira (11) pelo presidente Lula (PT)

Homem de frente a um monitor com a logo do Novo PAC
Homem de frente a um monitor com a logo do Novo PAC - Divulgação JC Concursos
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

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Publicado em 14/08/2023, às 18h42

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O Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) podem injetar R$ 440 bilhões na economia brasileira por meio do PAC 3 (Programa de Aceleração do Crescimento), lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na última sexta-feira (11).

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, revelou essa cifra durante um evento que contou com a presença de 36 ministros e 23 governadores no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Esse montante ultrapassa em cerca de R$ 80 bilhões a quantia originalmente estabelecida na concepção do PAC. 

"Temos a responsabilidade de disponibilizar recursos no valor de R$ 362 bilhões, porém, estamos assegurados com um total de R$ 440 bilhões destinados ao financiamento do PAC", declarou Mercadante, segundo publicação na página do BNDES. 

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PAC tem previsão de investimento na ordem de R$ 1,7 trilhão

O Programa de Aceleração do Crescimento foi projetado com um investimento total estimado em R$ 1,7 trilhão, englobando R$ 612 bilhões provenientes de investimentos privados, R$ 371 bilhões do Orçamento Geral da União e R$ 343 bilhões em investimentos de empresas estatais, notadamente a Petrobras.

O presidente do BNDES enfatizou a relevância dos bancos públicos nesse contexto. Ele ressaltou que, diante dos desafios da crise climática e da industrialização do Brasil, as forças de mercado por si só não são suficientes. 

Uma abordagem colaborativa e criativa, uma nova relação entre Estado e mercado, é necessária para estimular o investimento privado, de acordo com sua avaliação durante o discurso na cerimônia, representando o conjunto dos bancos públicos do país.

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, também à frente do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), concordou com a noção de que o investimento público tem o potencial de atrair investimento privado. 

Em julho, o MDIC lançou a Nova Política Industrial, que, combinada com o novo PAC e o Plano de Transição Ecológica (lançado durante o evento pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad), forma um conjunto de ações, com o potencial de elevar significativamente a qualidade da política pública brasileira.

O presidente do BNDES expressou a ambição de ver o banco duplicar seu tamanho atual até o final do governo, alcançando aproximadamente R$ 200 bilhões em desembolsos anuais, um patamar que historicamente caracteriza o banco. 

Esse montante seria direcionado para impulsionar a economia, financiar o novo PAC, a Política Industrial e o Plano de Transição Ecológica.

Concluindo o evento, o presidente Lula ressaltou que os investimentos promovidos pelo Programa não apenas visam o crescimento econômico, mas também buscam melhorias no bem-estar social. 

Ele alertou para a importância de não repetir a situação em que a economia crescia a uma taxa de até 14% ao ano, mas a população continuava em condições de pobreza.

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