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Alimentos lideram alta da inflação em janeiro e frustra expectativa de aumento do corte de juros

Preços dos alimentos apresentaram a maior alta para o mês de janeiro em oito anos. Poderá ter uma reversão nos preços das commodities alimentares em fevereiro

Banco Inter prevê uma possível reversão nos preços das commodities alimentares em fevereiro
Banco Inter prevê uma possível reversão nos preços das commodities alimentares em fevereiro - Agência Brasil
Pedro Miranda

Pedro Miranda

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Publicado em 08/02/2024, às 19h13

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A inflação medida pelo IPCA em janeiro surpreendeu analistas ao registrar uma alta impulsionada principalmente pelos preços dos alimentos, frustrando expectativas de uma possível aceleração do ritmo de corte de juros pelo Banco Central.

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Após um período de estabilidade no ano passado, os preços dos alimentos apresentaram a maior alta para o mês de janeiro em oito anos, com um aumento de 0,42%, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa cifra superou as expectativas do mercado, que esperava um índice em torno de 0,34%.

Para Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, a surpresa com a alta dos alimentos frustrou as expectativas de uma possível aceleração do corte de juros pelo Banco Central na próxima reunião do Copom. Apesar disso, ele acredita que essa variação não será suficiente para desacelerar o atual plano de corte de 0,50 ponto percentual.

Banco Inter prevê uma possível reversão nos preços das commodities alimentares em fevereiro

O economista-chefe do Banco Master, Paulo Gala, considera o resultado "ruim" e projeta um impacto nos contratos de juros futuros. Ele destaca que a discussão sobre a recuperação econômica e o aquecimento do mercado de trabalho no início deste ano pode pressionar a inflação ao longo de 2024, influenciando a decisão do Copom sobre a taxa Selic, atualmente em 11,25% ao ano.

Apesar disso, o Banco Inter prevê uma possível reversão nos preços das commodities alimentares em fevereiro, o que poderia contribuir para uma desaceleração da inflação de alimentos. Essa perspectiva, no entanto, não deve impactar significativamente as decisões do Copom em relação à política monetária.

No acumulado dos últimos 12 meses até janeiro, o IPCA registrou uma alta de 4,51%, ligeiramente abaixo dos 4,62% do mês anterior. Para este ano, a meta central de inflação, medida pelo IPCA, é de 3,0%, com uma margem de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

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