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Alimentação pressiona IPCA, que sobe 0,42% em janeiro: veja os impactos no seu bolso

IPCA divulgado pelo IBGE nesta quinta-feira (8) aponta para aumento de 0,42% nos preços durante janeiro de 2024; Saiba o que ficou em alta durante o mês

Alimentos em um carrinho de compra
Alimentos em um carrinho de compra - Divulgação JC Concursos
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

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Publicado em 08/02/2024, às 10h09

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O último levantamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), reconhecido como a métrica oficial da inflação no Brasil, revela um aumento de 0,42% nos preços durante janeiro, conforme informações divulgadas nesta quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Este registro representa uma desaceleração em comparação com o mês anterior, quando o IPCA encerrou dezembro com um aumento de 0,56%. Em janeiro de 2023, o índice apresentou uma elevação de 0,53%. Com isso, a inflação acumulada no período de 12 meses atinge 4,51%.

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O resultado superou as expectativas do mercado financeiro, que previam um aumento de 0,35% nos preços em janeiro. No acumulado, esperava-se uma elevação de 4,43%.

Aumento nos preços durante o mês

Dentre os nove grupos analisados pelo IBGE, sete registraram aumento nos preços durante o mês. Mais uma vez, o destaque recaiu sobre o grupo de Alimentação e Bebidas, que apresentou a maior variação (1,38%) e o maior impacto (0,29 ponto percentual) no índice geral.

Essa é a maior alta do grupo desde abril de 2022, quando atingiu 2,06%. Houve, portanto, uma piora em relação ao mês anterior, quando o grupo registrou um aumento de 1,11% e um impacto de 0,23 ponto percentual.

Novamente, os produtos de alimentação no domicílio, que incluem itens in natura, impulsionaram todo o grupo com um aumento de 1,81% no mês. Destacam-se a cenoura (43,85%), a batata-inglesa (29,45%), o feijão-carioca (9,70%), o arroz (6,39%) e as frutas (5,07%), de acordo com os dados do IBGE.

Por outro lado, a alimentação fora do domicílio registrou uma desaceleração em relação a dezembro, passando de 0,53% para 0,25% de aumento. Tanto o lanche (0,32%) quanto a refeição (0,17%) tiveram aumentos menos intensos em comparação ao mês anterior (0,74% e 0,48%, respectivamente).

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Veja variação nos grupos 

Em janeiro, o IPCA registrou variações nos diferentes grupos, com destaque para:

  • Alimentação e bebidas: aumento de 1,38%;
  • Habitação: aumento de 0,25%;
  • Artigos de residência: aumento de 0,22%;
  • Vestuário: aumento de 0,14%;
  • Transportes: queda de 0,65%;
  • Saúde e cuidados pessoais: aumento de 0,83%;
  • Despesas pessoais: aumento de 0,82%;
  • Educação: aumento de 0,33%;
  • Comunicação: leve queda de 0,08%.

O grupo de Transportes continuou em queda, com uma redução de 0,65% em janeiro, contribuindo para a deflação no índice geral (-0,14 p.p.). Os preços dos combustíveis também diminuíram, com destaque para o etanol (-1,55%), o óleo diesel (-1,00%) e a gasolina (-0,31%), enquanto o gás veicular teve um aumento de 5,86%.

Esses dados não refletem o recente aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, que entrou em vigor este mês. Antes desse aumento, os combustíveis já haviam ficado mais caros devido à retomada da tributação federal. Desde 1º de janeiro, as alíquotas de PIS/Cofins foram reoneradas após serem zeradas até 31 de dezembro de 2023.

As passagens aéreas tiveram deflação em janeiro (-15,22%), sendo o principal fator de impacto negativo no índice do mês (-0,15 p.p.).

Por outro lado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado como referência para os reajustes do salário mínimo, teve um aumento de 0,57% em janeiro, apresentando uma leve aceleração no acumulado de 12 meses, com alta de 3,82%. 

Os alimentos registraram um aumento mais significativo, passando de 1,20% em dezembro para 1,51% em janeiro, enquanto os não alimentícios apresentaram uma variação menor, de 0,27% em janeiro em comparação com 0,35% no mês anterior, segundo dados do IBGE.

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