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ALERTA GERAL: Dirigir sob efeito de medicamentos pode ser perigoso

Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) elaborou uma diretriz que avalia o impacto de diversos medicamentos na capacidade de dirigir

Motorista
Motorista - Freepik
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

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Publicado em 21/02/2024, às 11h40

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Embora essenciais para a saúde, alguns medicamentos podem comprometer sua segurança ao volante. A Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) elaborou uma diretriz que avalia o impacto de diversos medicamentos na capacidade de dirigir.

O foco da diretriz publicada pela entidade tem como em ansiolíticos, sedativos e hipnóticos, que podem causar sonolência, lentidão de reflexos e prejudicar a tomada de decisões.

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Além disso, os antidepressivos podem gerar sonolência, tontura e alterações visuais. Analgésicos opioides provocam sonolência, náuseas e tontura e os anti-histamínicos causam sonolência e boca seca.

A lista não termina aí. Outros medicamentos prescritos ou não, como anfetaminas, antipsicóticos e relaxantes musculares, também podem afetar sua segurança ao volante. A Abramet pede atenção de médicos e profissionais da saúde e as autoridades do Executivo e do Legislativo sobre a importância de incluir este tema em políticas públicas.

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Veja todas as recomendações da Abramet 

A entidade, no ano de 2009, orientou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a utilização de símbolos de alerta em embalagens de medicamentos que prejudiquem o condutor de veículos automotivos. 

Em nota, a Abramet afirma que a preocupação ocorre por conta da observação do cenário nacional. “Para se ter uma ideia, dados divulgados pela Fundação Instituto de Administração em conjunto com o Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo registram que a compra de remédios já responde por 6,5% dos gastos das famílias brasileiras”, argumenta. 

Além disso, a entidade destaca ainda em nota que o “Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos divulgou que a venda de medicamentos psiquiátricos disparou no Brasil após a pandemia de covid-19: o consumo de remédios para ansiedade cresceu 10% de 2019 a 2022; o de sedativos, usados para dormir, aumentou 33%; e o de antidepressivos saltou 34%”.

Saiba as orientações 

A Abramet, preocupada com a segurança no trânsito, elaborou um guia completo sobre os riscos do uso de medicamentos ao volante. O documento orienta médicos do tráfego, profissionais de saúde e motoristas sobre os cuidados necessários para evitar acidentes.

Para o médico do tráfego:

  • A diretriz define um passo a passo para o exame de aptidão, com pontos de atenção específicos.
  • O médico não deve questionar o uso de medicamentos, mas sim avaliar os riscos e informar o paciente.

Para o médico que prescreve:

  • É importante informar ao paciente os impactos da medicação na condução veicular.
  • Sempre que possível, prescrever medicamentos sem efeitos prejudiciais na capacidade de dirigir.

Para o motorista:

  • Tenha cuidado com medicamentos para dor, depressão, dormir, epilepsia, alergia, doenças dos olhos, emagrecer, gripe, entre outros.
  • Estes medicamentos podem causar tonturas, falta de concentração, mania, confusão, alucinações, convulsões, distúrbios visuais, sonolência e sedação.
  • Sempre pergunte ao seu médico se o medicamento pode prejudicar a direção.

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