Voto útil: saiba qual é a estratégia de Lula para derrotar Bolsonaro no 1º turno

A última pesquisa Ipec para presidente encomendada pela Globo e divulgada nesta segunda-feira (12) revelou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem grandes chances de vencer a corrida pelo Planalto no primeiro turno. 

Segundo levantamento, o petista subiu dois pontos e tem 46% das intenções de voto ante os 31% do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), que se manteve estável. Já Ciro Gomes (PDT) obteve 7% da preferência dos eleitores e Simone Tebet diminuiu um ponto percentual e ficou com 4%.  

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Voto útil pode fazer dar vitória a Lula no 1º turno?

Após o resultado do Ipec, apoiadores de Lula iniciaram uma campanha extraoficial nas redes sociais  pedindo o voto útil. Neste caso, se os eleitores que iriam votar em Ciro e Tebet transferirem o voto para Lula, o petista iria garantir a vitória no primeiro turno. 

O assunto foi um dos mais comentados no Twitter ontem. A tática consiste em depositar o voto no candidato com reais chances de vencer o adversário. Personalidades aderiram à estratégia e declararam voto ao ex-presidente, como os ex-jogadores de futebol Casagrande e Raí e o jornalista esportivo Juca Kfouri, que postaram vídeos afirmando que a disputa poderia acabar em 2 de outubro. 

O próprio Lula afirmou em postagem no Twitter ontem, que nunca participou de eleição para ganhar no 2º turno. "Eu, que tenho 46%, tenho que acreditar que é possível nos próximos dias conquistar a porcentagem que falta, sem desprezo a ninguém". 

Rede bolsonarista reage 

Uma das táticas usadas pela rede bolsonarista nas redes sociais é utilizar as imagens das manifestações que foram realizadas em 7 de setembro. Apoiadores têm usado a imagem de ruas lotadas para dar descrédito aos institutos de pesquisa e destacar que no primeiro turno acontecerá a reeleição. 

Veja declarações de Ciro Gomes e Simone Tebet 

Ciro Gomes (PDT) subiu no Twitter a hashtag #VerdadeiroVotoÚtil e compartilhou vídeos de sua campanha na qual afirma que o voto útil é optar por sua candidatura. 

Já a senadora Simone Tebet (MDB), disse durante passagem por Salvador que é hora do eleitor escolher o que considera o melhor para o Brasil. "Um primeiro turno, se acontecesse, a diferença seria tão pequena que a gente teria que enfrentar quatro anos de discussão de resultado de urna, se as urnas são seguras ou não, de contestação", defende.

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