Bolsonaro elogia desempenho da economia em discurso na ONU

Presidente Bolsonaro exalta a atuação do governo federal para a redução da inflação e do desemprego

Victor Meira   Publicado em 20/09/2022, às 16h37

Agência Brasil

O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), abriu os discursos dos chefes de Estado da Assembleia Geral das Nações Unidas nesta terça-feira (20). Ele destacou que mesmo com a crise mundial, a economia do Brasil está em plena recuperação. 

Durante o discurso, Bolsonaro citou a queda da inflação e do desemprego, além da implementação de reformas para atrair investimentos.

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“Levamos adiante uma abrangente pauta de privatizações e concessões, com ênfase na infraestrutura”, disse. “Em 2021, o Brasil foi o quarto maior destino de investimento estrangeiro direto do mundo. Nosso comércio exterior alcançou a marca histórica de 39% do PIB [Produto Interno Bruto, soma dos bens e serviços produzidos no país], mesmo diminuindo ou zerando impostos de milhares de produtos. No plano interno, também estamos batendo recordes em três áreas: arrecadação fiscal, lucros das empresas estatais e relação entre dívida pública e PIB”, completou.

O presidente também comentou sobre as obras do projeto de transposição do Rio São Francisco e a adoção de novos marcos regulatórios, como o do saneamento básico, o das ferrovias e o do gás natural. Ele também elogiou os projetos para a melhoria do ambiente de negócios, como a Lei de Liberdade Econômica e a Lei de Start-ups.

“A economia voltou a crescer. A pobreza aumentou em todo o mundo sob o impacto da pandemia. No Brasil, ela já começou a cair de forma acentuada. Os números falam por si só. A estimativa é de que, no final de 2022, 4% das famílias brasileiras estejam vivendo abaixo da linha da pobreza extrema. Em 2019, eram 5,1%. Isso representa uma queda de mais de 20%”, disse.

Bolsonaro comemora queda nos preços dos combustíveis

Além dos dados econômicos, Bolsonaro valorizou as medidas para reduzir os preços dos combustíveis e da energia elétrica. 

“Quero ressaltar que o custo da energia não caiu por causa de tabelamento de preços ou qualquer outro tipo de intervenção estatal. Foi resultado de uma política de racionalização de impostos formulada e implementada com o apoio do Congresso Nacional”, declarou.

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Em junho, a PEC Kamikaze permitiu em uma tacada só reduzir o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) dos combustíveis e da energia elétrica. 

Em junho, foi sancionada a lei que prevê a incidência, por uma única vez, do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, inclusive importados, energia elétrica, comunicações e transportes coletivos.

*com informações da Agência Brasil

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