Agência Fitch reclassifica Brasil e eleva nota de crédito e atrai novos investidores

A agência Fitch elevou a nota de crédito do Brasil de BB- para BB, destacando o bom desempenho macroeconômico e fiscal do país

Victor Meira   Publicado em 26/07/2023, às 11h50

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Uma notícia positiva para a economia brasileira: a agência de classificação de risco Fitch elevou a nota de crédito do Brasil de BB- para BB. Essa mudança na classificação é reflexo do desempenho macroeconômico e fiscal do país, que superou as expectativas. Além disso, a Fitch colocou o rating atual do Brasil em "perspectiva estável", sinalizando um cenário de maior estabilidade para o país. 

Essa elevação coloca a nota de crédito brasileira dois degraus abaixo do chamado grau de investimento, um importante selo de país bom pagador de dívida, que o Brasil perdeu em 2015. Vamos entender mais sobre essa notícia e suas implicações para a economia nacional.

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A elevação da nota de crédito do Brasil pela agência Fitch é um reconhecimento aos avanços conquistados pelo país no cenário macroeconômico e fiscal. Mesmo em meio a tensões políticas após o rebaixamento da nota para BB- em 2018, a Fitch destacou o progresso em importantes reformas para enfrentar os desafios econômicos e fiscais do Brasil.

A agência de classificação de risco espera que o Brasil continue a apresentar progresso, especialmente com o apoio de novas regras fiscais e medidas tributárias que impulsionem a consolidação gradual da posição fiscal do país. Ademais, a Fitch destaca a importância do pragmatismo e dos freios e contrapesos institucionais para evitar desvios radicais nas políticas macro e microeconômicas.

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A nota de crédito brasileira é apoiada em uma economia grande e diversificada, com renda per capita elevada e um colchão financeiro robusto. Esses fatores contribuem para a flexibilidade de financiamento no país e para lidar com a alta dívida em moeda local. A agência também menciona a capacidade de absorver choques, ancorada em um câmbio flexível e reservas internacionais sólidas.

Apesar da melhora na nota de crédito, a Fitch aponta alguns fatores de pressão para o Brasil, incluindo a dívida do governo, a rigidez fiscal, o potencial de crescimento considerado fraco e métricas de governança relativamente baixas. Esses aspectos destacam a importância contínua de reformas e medidas para enfrentar os desafios econômicos do país.

O Governo Federal destacou a classificação da nota de crédito realizada pela fitch:

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