Senador do PT renuncia para ocupar vaga em estatal; entenda a situação

O senador do PT está na cadeira desde 2019 após Fátima Bezerra vencer as eleições estaduais no Rio Grande do Norte

Victor Meira   Publicado em 27/01/2023, às 11h20

Agência Brasil

O senador do PT pelo Rio Grande do Norte, Jean Paul Prates, teve que renunciar ao seu mandato para ocupar a presidência da Petrobras, na última quinta-feira (26). Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele foi aprovado, de forma unânime, pelo conselho de administração da estatal.  

No lugar de Prates, entra o suplente do senador Theodorico Netto.

Ele entrou na política em 2014, como primeiro suplente da senadora Fátima Bezerra (PT). Prates ocupou de forma permanente a cadeira de senador após a eleição de Bezerra no governo estadual do Rio Grande do Norte em 2019. 

No Senado, Prates foi líder da minoria, além de ter atuado como líder do PT no Congresso.

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Na atuação legislativa, o petista se destacou na área de energia, como o marco legal da energia do mar (PL 576/2021), para regular a titularidade e a outorga dos prismas marítimos para exploração de energia offshore; o projeto da lei do hidrogênio (PL 725/2022), para viabilizar o uso do elemento químico como fonte energética, e o marco legal da captura e do armazenamento de carbono (PL 1.425/2022).

O ex-senador foi relator do  projeto de lei que cria regras para estabilização dos preços de combustíveis (PL 1.472/2021). O senador já se manifestou contrário à política de paridade de preços de importação adotada pela Petrobras em 2017. 

Segundo Prates, o mercado brasileiro fica sujeito a todas as oscilações do preço internacional, como se a Petrobras fosse integralmente privada.

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Prates na Petrobras

O ex-senador foi indicado de forma interina até o mês de abril para ocupar o lugar de Caio Paes de Andrade, que renunciou ao cargo para trabalhar no governo de São Paulo. Em abril, deve ocorrer a Assembleia Geral Ordinária (AGO) para efetivar o nome Prates para um mandato de dois anos.

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