São Paulo flexibiliza uso de máscaras na área de saúde

Uma das justificativas da prefeitura de São Paulo flexibilizar o uso de máscaras em unidades de saúde é por conta da queda nos números de casos e mortes por Covid-19

Victor Meira   Publicado em 04/04/2023, às 22h50

Divulgação Unicamp

A partir desta terça-feira (04), o uso de máscaras faciais deixou de ser obrigatório em unidades de saúde e hospitais na cidade de São Paulo. A medida foi anunciada pela Secretaria Municipal da Saúde, que justificou a mudança por conta da alta cobertura vacinal contra a Covid-19 na população paulistana.

A decisão da prefeitura ocorreu logo após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter emitido uma nota técnica flexibilizando o uso de máscaras em hospitais de todo o país. Segundo a Anvisa, a mudança foi possível devido à redução no número de casos e mortes por Covid-19 no Brasil.

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Apesar de não ser mais obrigatório, a prefeitura de São Paulo reforça a importância do uso de máscaras faciais em situações específicas. O uso é recomendado para pessoas que apresentem sintomas de Covid-19 ou que tenham sido diagnosticadas com a doença. 

Além disso, a máscara deve ser utilizada por pessoas que tiveram contato próximo com pacientes diagnosticados com Covid-19, bem como por profissionais de saúde responsáveis pela triagem de pacientes, visitantes e acompanhantes em áreas de internação.

A decisão da prefeitura de São Paulo em flexibilizar o uso de máscaras faciais na área da saúde segue a tendência de outros países, como Estados Unidos e Reino Unido, que também têm adotado medidas similares diante da queda nos números de casos e mortes por Covid-19.

Apesar das recomendações de uso em casos específicos, é importante ressaltar que a máscara facial continua sendo um dos principais meios de prevenção contra a Covid-19, uma vez que a vacinação não é capaz de garantir a imunidade completa. Ademais, a máscara é importante para proteger aqueles que ainda não foram vacinados, especialmente crianças e adolescentes.

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A prefeitura de São Paulo segue acompanhando a evolução da pandemia e deve rever as medidas adotadas de acordo com as orientações de especialistas em saúde e órgãos reguladores.

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