Relatório do TSE atesta segurança e integridade das urnas eletrônicas; confira

O TSE convidou órgãos para executar ataques ao sistema da urna eletrônica e atestar a segurança do processo. Relatório foi recebido nesta segunda (30)

Pedro Miranda* | redacao@jcconcursos.com.br   Publicado em 30/05/2022, às 21h16

Agência Brasil

O sistema de votação eletrônica no Brasil se mantém “íntegro e seguro”, segundo relatório da comissão de entidades que participaram do Teste Público de Segurança (TPS) das urnas eletrônicas das eleições deste ano. O teste é um procedimento de praxe realizado desde 2009 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com o documento, apesar dos “achados” identificados durante os testes, o processo continua preservado.

O documento é assinado pelos dez membros da comissão, composta por representantes da Polícia Federal, do Ministério Público Federal, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Congresso Nacional e do Tribunal de Contas da União (TCU), além de membros das áreas acadêmica e científica.

Um trecho do relatório diz que ao longo dos testes realizados pelo TSE desde 2009 até o presente, os resultados apresentados demonstram a maturidade do sistema eleitoral. “Todavia, nota-se, em alguns testes, que os avanços obtidos pelos investigadores demonstram também a relevância dos subsistemas e componentes que, isoladamente, ainda apresentam espaços para melhoria nos quesitos relativos à qualidade do projeto e à dependência dos mecanismos de segurança externos”.

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TSE convidou órgãos para executar ataques ao sistema da urna eletrônica

Em um teste de segurança, o TSE convidou investigadores de vários órgãos para executar 29 planos de ataque aos equipamentos de votação da urna eletrônica. As tentativas de burlar o sistema de segurança são feitas por meio da disponibilização do código-fonte, procedimento em que o tribunal entrega aos participantes as chaves utilizadas para programar as máquinas que compõem a urna, como os componentes que fazem o recebimento e a transmissão e apuração dos votos.

Em novembro, cinco dos 29 ataques foram bem-sucedidos, mas nenhum contra o software responsável pelas operações das urnas e o aplicativo que armazena os nomes dos eleitores e candidatos. Após a primeira fase, o TSE convocou seus técnicos para buscar soluções para questões identificadas pelos investigadores, que foram levantadas na segunda fase do TPS no início deste mês.

Segundo o TSE, os investigadores repetiram os ataques feitos, mas não tiveram sucesso, porque todas as cinco vulnerabilidades foram corrigidas.

Estagiário sob supervisão do jornalista Jean Albuquerque

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