Prefeitura de São Paulo amplia vacinação contra Covid-19 para maiores de 50 anos

Vacina bivalente será escalonada em São Paulo devido à insuficiência de doses disponíveis. Secretaria já solicitou mais imunizantes para o governo federal

Pedro Miranda   Publicado em 25/04/2023, às 19h35

Agência Brasil

A partir desta quarta-feira (26), a Prefeitura de São Paulo irá disponibilizar a vacina bivalente contra Covid-19 para o público com 50 anos ou mais. A medida vem após o Ministério da Saúde ampliar a imunização para toda a população acima de 18 anos. Apesar da ampliação, a quantidade de vacinas disponíveis ainda é insuficiente para atender a demanda, e a campanha deverá começar de forma escalonada, priorizando as faixas etárias mais altas.

A gestão Ricardo Nunes (MDB) informou que recebeu 161 mil doses adicionais para ampliar a imunização na cidade de São Paulo. Segundo o secretário da Saúde paulistano, Luiz Carlos Zamarco, a rede está estruturada para vacinar toda a população com a dose da Pfizer bivalente, e mais de 470 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) estão preparadas para realizar a imunização.

O Governo de São Paulo também anunciou que começará a distribuir 600 mil doses da vacina bivalente contra a Covid-19 para os 645 municípios do estado a partir desta quarta-feira. No entanto, a quantidade ainda é insuficiente para atender o público-alvo de 23 milhões de pessoas em todo o estado.

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Vacinas bivalentes contra a Covid-19 consistem em versões atualizadas dos imunizantes originais

Diante da falta de vacinas, a campanha de imunização deverá começar de forma escalonada, priorizando as pessoas de faixas etárias mais altas. A Secretaria de Estado de Saúde já solicitou mais imunizantes para o governo federal e aguarda com celeridade o envio dos demais imunizantes.

Até o momento, mais de 3,3 milhões de doses foram aplicadas em todo o estado, alcançando apenas 23% da população elegível. A Secretaria Estadual de Saúde ressalta que pode tomar a vacina bivalente quem já recebeu, pelo menos, duas doses de vacinas monovalentes (Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer), respeitando um intervalo de quatro meses da última dose.

As vacinas bivalentes contra a Covid-19 consistem em versões atualizadas dos imunizantes originais, que combinam a cepa original de Wuhan com a variante ômicron, que atualmente é predominante em todo o mundo. Essas vacinas são consideradas reforços para aumentar a proteção contra a doença.

A agência reguladora autorizou o uso dessas vacinas visando aumentar a proteção contra a variante ômicron, que se espalhou rapidamente em todo o mundo.

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