Petrobras anuncia redução de preços novamente; confira

Esta é a segunda vez, em 2022, que a Petrobras promove uma atualização nos preços. Uma em maio e outra agora em outubro

Victor Meira   Publicado em 10/10/2022, às 21h27

Divulgação

Nesta segunda-feira (10), a Petrobras anunciou a redução média de 5% do gás natural de cozinha nas distribuidoras. Apesar do anúncio ser feito hoje, ele deverá ser atualizado somente no dia 1º de novembro e irá até janeiro de 2023.

Mas ainda não é motivo para comemorar, uma vez que o reajuste final repassado para o consumidor ainda é incerto, visto que outros fatores influenciam os preços, como as margens de lucro das distribuidoras e dos postos de revenda e os tributos federais e estaduais.

Essa é a segunda vez que a Petrobras anuncia uma atualização nos preços do gás natural. Em maio, a estatal aumentou 19%. 

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As oscilações nos preços do gás natural pode ser explicada com a adoção da Política de Preços de Paridade de Importação (PPI), que vincula os preços praticados no país aos que são praticados no mercado internacional tendo como referência o preço do barril de petróleo tipo brent, que é calculado em dólar.

Segundo a nota divulgada pela Petrobras, a redução respeita contratos acordados com as distribuidoras. A Petrobras informa que, no último trimestre, o petróleo teve queda 11,5% e o câmbio sofreu uma depreciação de 6,5%. 

A empresa petrolífera aponta que faz uma atualização trimestral no preço do gás natural com o objetivo de evitar repassar a volatilidade do mercado internacional para o consumidor interno. Este movimento tem a função de apresentar uma maior previsibilidade.

"Os contratos são públicos e divulgados no site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)", diz a nota da Petrobras.

Para os botijões a base de gás liquefeito de petróleo (GLP), o reajuste não gera impactos. A medida deverá beneficiar principalmente moradores que consomem gás natural canalizado e motoristas com carros que utilizam Gás Natural Veicular (GNV). 

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Setores da indústria que usam o gás natural como fonte de energia também são favorecidos. Isso ocorre, por exemplo, na produção química, metalúrgica, farmacêutica e têxtil.

*com informações da Agência Brasil

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