Intelectuais, políticos e empresários se reúnem em ato pela democracia em SP

Nesta quinta-feira (11) o ato pela democracia em SP, reúne líderes políticos, artistas e empresários, na Faculdade de Direito da USP

Jean Albuquerque   Publicado em 11/08/2022, às 17h45

Agência Brasil - Ato pela democracia em SP

O ato pela democracia em SP reuniu nesta quinta-feira (11) empresários, lideranças políticas, empresários e artistas na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, localizada no centro da capital paulista. 

No local, uma multidão defendia a democracia e o processo eleitoral. A manifestação ainda contou com discursos e a leitura de um manifesto em defesa da democracia que foi divulgado na semana passada, sendo articulado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e assinado por mais de 100 entidades. 

Durante a abertura do ato, o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Júnior, afirmou que a principal pauta é a defesa da legislação eleitoral, a Justiça Eleitoral, o sistema eleitoral e as urnas eletrônicas, "que a vontade do povo brasileiro seja respeitada e seja soberana”. 

O evento contou com a presença do presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, da presidente do Conselho Consultivo da Fundação Tide Setubal, Neca Setubal, além de líderes de centrais sindicais.

O membro da Coalizão Negra por Direitos, chegou a afirmar que “qualquer projeto ou articulação por democracia no país exige o firme e real compromisso de enfrentamento ao racismo".

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Carta em Defesa do Estado Democrático de Direito! Confira trechos 

Na sequência, a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito!, um documento que reuniu cerca de 920 mil assinaturas pela internet, foi lida dentro do prédio da USP. Confira trechos:

“No Brasil atual não há mais espaço para retrocessos autoritários. Ditadura e tortura pertencem ao passado. A solução dos imensos desafios da sociedade brasileira passa necessariamente pelo respeito ao resultado das eleições”. "[...] Os governantes que dão o nome de Democracia à Ditadura nunca nos enganaram e não nos enganarão. Nós saberemos que eles estarão atirando, sobre os ombros do povo, um manto de irrisão”.

“Sob o manto da Constituição Federal de 1988, prestes a completar seu 34º aniversário, passamos por eleições livres e periódicas, nas quais o debate político sobre os projetos para o país sempre foi democrático, cabendo a decisão final à soberania popular”.

“Muito ainda há de ser feito. Vivemos em um país de profundas desigualdades sociais, com carências em serviços públicos essenciais, como saúde, educação, habitação e segurança pública. Temos muito a caminhar no desenvolvimento das nossas potencialidades econômicas de forma sustentável. O Estado apresenta-se ineficiente diante dos seus inúmeros desafios. Pleitos por maior respeito e igualdade de condições em matéria de raça, gênero e orientação sexual ainda estão longe de ser atendidos com a devida plenitude”. 

Autoridades se manifestam nas redes sociais 

Nas redes sociais, autoridades se manifestaram em prol da democracia, veja:

No histórico dia 11/8, a Faculdade de Direito da USP foi palco de importantes atos em defesa do Estado de Direito e das Instituições, reforçando o orgulho na solidez e fortaleza da Democracia e em nosso sistema eleitoral, alicerces essenciais para o desenvolvimento do Brasil.

— Alexandre de Moraes (@alexandre) August 11, 2022

Hoje, o Brasil está unido na grande mobilização pela defesa da democracia e respeito ao resultado das urnas. Assinei a Carta aos Brasileiros e às Brasileiras, documento histórico, quase 50 anos depois do primeiro manifesto, ainda na ditadura e também no Dia do Estudante.

— Omar Aziz (@OmarAzizSenador) August 11, 2022

Os brasileiros deram as mãos hoje para defender a democracia. É um 11 de agosto histórico. Como em 1977, estamos unidos pelo que mais importa. As pessoas passam, mas as instituições ficam. Vamos juntos reconstruir o Brasil. #11A 📸 Reprodução: Redação/Estadão pic.twitter.com/eHz6mxQc7n

— Geraldo Alckmin (@geraldoalckmin) August 11, 2022

*Com informações da Agência Brasil 

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