O inquérito contra o diretor da PRF está a cargo de uma delegacia especial na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, e tem prazo de 60 dias para concluí-lo
Pedro Miranda Publicado em 10/11/2022, às 20h17
Nesta quinta-feira (10), a Polícia Federal (PF) abriu uma investigação contra o diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, para apurar suspeitas de crimes durante as operações de desbloqueio dos atos golpistas na última semana. O inquérito está a cargo de uma delegacia especial na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, e tem prazo de 60 dias para concluí-lo.
A PRF atendeu a um pedido feito pelo Ministério Público Federal, para que investigasse se a fiscalização de veículos, feita principalmente no Nordeste durante o segundo turno das eleições, estava de acordo com a legislação e se não atentou contra o livre exercício do direito de voto.
O que segundo o MPF, caracterizaria o crime de prevaricação e violência política. E no caso do bloqueio nas rodovias, se comprovada omissão do diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, seria considerado prevaricação.
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, anunciou nesta quinta-feira (10) a normalização das rodovias de todo o país. Em publicação nas redes sociais, o ministro disse que a medida foi concretizada após atuação contínua da PRF.
No dia 30 de outubro, após o anúncio da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República em segundo turno, grupos de extrema-direita iniciaram bloqueios em diversos pontos do país em atos antidemocráticos.
Mais cedo, a PRF confirmou que todas as estradas e rodovias do país estavam sem interdições e bloqueios. Desde o início dos protestos, 1.087 manifestações foram desfeitas pelos agentes da corporação.
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