O Sistema Valores a Receber, do Banco Central, foi aberto em fevereiro, mas ainda dá tempo de resgatar dinheiro esquecido em bancos. Ao todo, foram liberados R$ 6 bilhões
Mylena Lira Publicado em 03/05/2023, às 18h30
A nova fase de liberação do Sistema Valores a Receber (SVR) pagará, ao todo, R$ 6 bilhões a cerca de 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas. Os saques começaram a ser efetuados o início de março e ainda dá tempo de quem não resgatou fazer o pedido. Contudo, nem todo mundo terá rios de dinheiro esquecido para reaver.
Segundo o Banco Central, a grana ficará sempre guardada na instituição financeira credora à disposição do interessado. Não há prazo para fazer o pedido. O SVR permanecerá aberto para todos, sem interrupções programadas, para que cada um possa recuperar o dinheiro esquecido no sistema financeiro.
Desta vez, o SVR incluiu fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução. Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques em 2022:
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O site oficial e o único para consultar a disponibilidade de eventual dinheiro esquecido é o https://valoresareceber.bcb.gov.br/. Também é nele que se consegue solicitar a devolução dos seus valores, da sua empresa ou de pessoas falecidas, se for o caso. O interessado em embolsar a grana deverá seguir o passo a passo indicado abaixo:
Cada pessoa terá apenas 30 minutos dentro do sistema. Esse tempo é suficiente para fazer tudo que precisa, mas fique atento ao reloginho no canto superior da tela para não ultrapassar. Haverá a opção de requisitar direto pelo sistema online e receber via Pix.
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O Banco Central alerta que os cidadãos devem ficar atentos aos possíveis golpes. Desde janeiro, os serviços de atendimento ao cidadão do órgão têm recebido volume quatro vezes maior que a média de consultas sobre mensagens falsas relacionadas ao SVR. Sites não oficiais informam que a pessoa tem quantia para sacar, mas pede que pague para conseguir ver em qual banco a grana está.
Nesse caso, a orientação é para ignorar o conteúdo das mensagens e a não clicar em links. Esses links, informou o BC, roubam senhas em redes sociais e pode instalar vírus e programas espiões no celular do usuário. Além disso, a consulta só deve ser feita no site oficial, que não cobra qualquer pagamento para ter acesso aos valores devidos.
O órgão financeira também aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. A instituição reforça que:
O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contactar o cidadão. O órgão pede que ninguém forneça senhas e esclarece que nenhuma pessoa está autorizada a fazer esse tipo de pedido.
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